terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Minha mascara



Às vezes no silêncio eu me encontro
Aí me pergunto. Até quando?
Até quando serei covarde?
Escondendo-me neste meu mundo de saudade

Vivo aprisionado nesta paixão
Fazendo de sua ausência minha mórbida solidão
Escrevendo meu mundo particular
Aonde a única lei é amar
Sem ter medo de se entregar

Pena! Que este meu mundo seja só fantasia
E a realidade nada mais é do que minha vida vazia
Vivendo este amor que não existe
Eu sofro e choro com minhas tristes cicatrizes

Mas eu ainda tenho esperança
Acreditando em um novo tempo de bonança
Aonde você seja feliz. Encontrando o amor que sempre quis
E que eu também possa beija a felicidade
Destruindo de uma vez, meu mundo chamado infelicidade...


Saulo Prado

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Sentimento Sutil





Existe algo dentro de mim
Tão grande, que não tem fim
Um sentimento tão latente
Que faz do amor eu ser dependente

Sou um sopro perdido no ar
E o desejo louco de se entregar
E em cada palavra que escrevo
Tento usar este sentimento como enredo

Sem nenhuma grande pretensão;
Só com a sutileza, de quem busca um coração
Um coração que comungue com o meu
E tire de uma vez do meu dicionário, a palavra adeus...


Saulo Prado

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Meu Presente é Você...




Eu não tenho muito que dizer!
Neste momento sou só eu, sem você
Amor que ainda não conheci
Desejo que faz parte de mim

A solidão tem sido minha companheira, nesta espera
Vivo no inverno sonhado com a primavera
O Natal outra vez chegou
E eu continuo sem você meu grande amor

Mas sei que você também esta á minha procura
Acreditando na vida a dois, como nossa aventura
Quem sabe no ano que vem a gente se encontre
E ai sim!
Daremos vida a este nosso utópico romance...


Saulo Prado


PS: O titulo deste poste é o mesmo que o titulo de uma musica do Bruno e Marrone, por sinal  linda musica..

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

cru...




Procuro uma certeza
E a única certeza que tenho, é o que não quero
Gosto de me fantasiar de poesias
E viver nos versos minha boêmia

Sou um coração vivendo o insólito mundo da razão
Quero uma paz que não existe
Mas em minha loucura consiste
O desejo constante, de ter a felicidade como amante

Hoje eu me assumo como poeta
Não por que escrevo coisas bonitas
Mas sim por me alimentar
Da beleza insólita da força da vida...


Saulo Prado

Retrato da carência




Um dia escrevo sobre solidão
No outro sobre uma eterna paixão
Confusos são meus sentimentos
Mas eu estou só neste momento
                 
È véspera de natal, e o ano ta acabando
E eu continuo; sem nenhum novo plano
Aqui inventando aventuras para minha mente
Trancado neste meu mundo de homem carente

Tentando compor uma nova trajetória
Onde o amor faça parte de minha historia
Escrevo coisas do meu solitário coração
Rimando a solidão, com o gosto cítrico da emoção...


Saulo Prado

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Minha Metade



Ela passeia em meus pensamentos
E transforma em eterno, pequenos momentos
Ela é, foi, e sempre será, minha sede de vida
O gosto cítrico da despedida, antes da partida

Ela é a lua em noite de escuridão
Refletindo prateada a nossa paixão
Ela completa o que falta em mim
E é o gosto ardente, do desejo sem fim

Por ela eu vou a pé até no céu
Terminando a escada da torre de babel
Com ela o inferno se torna sereno
E meu mundo sem ela?
Com certeza é muito pequeno....


Saulo Prado

sábado, 19 de dezembro de 2009

Bailarinas de alma


Busco nas palavras a explicação
Para este meu confuso coração
Escrevo ao vento os meus desejos
E assim vou triturando os meus medos

Não é fácil transmitir sentimentos
Mas este é meu melhor passatempo
Gosto de distribuir esta doce emoção
Por isso dou voz ao meu bandido coração

Às vezes ele fala de mais
E revela segredos que ficou para trás
E assim você vai me conhecendo
E eu? Com minhas confissões vou me entretendo

Mas a escrita faz parte de mim
Pois, sou um homem, que escreve assim
Com os olhos cheios de lágrimas
Nascem palavras, que dançam em minha alma... 


Saulo Prado


Ps: A imagem deste poste, foi um trabalho desenvolvido por minha doce amiga Karla, do Blog Borboleta Azul, no qual ela  fez a montagem com uma de minha poesias. Estou postando a imagem em forma de agradecimento por ela ter usado meus versos em seu lindo Blog!
Visitem o Blog Borboleta Azul: www.borboleta-azul-azul.blogspot.com 

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Disritmia




A chuva cai lentamente
Enquanto você molha minha mente
Lagrimas que vem do coração
Ao sórdido galope da solidão

A sede que sinto de seus beijos
É apenas castigo de meus desejos
Busco seu olhar em meu reflexo
E me perco neste meu mundo sem nexo

Aquela voz que não escuto
O soluço de seu choro oculto
Tudo de você faz falta em mim
Pois você é meu começo, meu meio e meu fim...


Saulo Prado

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Posologia Da Poesia



A poesia é uma muda que fala
É a visão que enxerga a cegueira.
A sua cede de uma boca inundada
O doce e intenso jogo das palavras

Poesia só é feita por quem não tem medo
De ser ridículo e de contar seus segredos
Normalmente ela sempre nasce no coração
Expurgando do desejo a fome de desilusão

Quem sabe um dia eu consiga ser poeta
Escrevendo coisa da vida que me afeta,
Não irei me prender em nenhum estilo
Só quero nos versos encontrar meu verdadeiro sentido...

Saulo Prado


domingo, 13 de dezembro de 2009

Feito para quem ler



Sozinho em minha casa, começo a escrever
Versos feitos para mim e para você
Você que neste momento é meu singelo leitor
E sabe que viver, é pulsar, e desejar o amor

Quero te tocar, com minhas humildes palavras
Usando seu coração como minha nova morada
Quero ser molhado pelas gotas de suas lagrimas
Te lembrado das estrelas que enfeita a madrugada

Quero de você apenas suas melhores recordações
Do tempo em que empinava pipas, sonhado com balões
E quando se lembrar do tempo que brincava na enxurrada
Saberei que estou no caminho certo, da grande estrada

Estrada que liga, meu coração ao seu
Lembrando-nos que somos todos, filhos de Deus
E assim quando estiver acabando meu vocabulário
Deixarei sua imaginação, ser nosso novo itinerário...


Saulo Prado

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Cafona é a solidão




Estou cansado de escrever sobre solidão
Mas são só estas palavras que saem das minhas mãos
E elas vêm direto do meu repetitivo coração
E revelam este meu mundo chamado decepção

Eu que sempre fui piegas por sonhar com amor
Hoje sou obrigado a viver a mercê desta dor
Eu sei que sou um homem digno de pena
Mas só escrevendo esqueço um pouco o meu problema

Eu queria neste momento poder chorar
E botar pra fora todo este desejo de amar
Mas o choro se perdeu na falta de sentimentos
Por isso basta me contentar com estes momentos

Momentos em que escrevo sobre a paixão
Mesmo o tema sendo minha sórdida solidão
Quem sabe minhas palavras possam tocar alguém
Que esteja em busca da verdadeira felicidade, também...

Saulo Prado

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Solilóquio



Às vezes uso as palavras como meu teatro
E busco viver nelas outros atos
Papeis que ainda não experimentei
Amores que simplesmente inventei

Faço isso para regar meus sentimentos
É muito mais que um simples passatempo
O jeito que eu encontrei de viver uma paixão
Mesmo estando casado com a solidão

E assim eu construo o meu monólogo
Um jeito narcisista de dizer até logo
A estas constantes dores do coração
Que se curam com o veneno da minha imaginação...


Saulo Prado

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Fim de tarde




Sentado em minha sala fria, no entardece do dia
Começo aos poucos, me encher de solidão
Lembrando da casa vazia, e do meu sórdido colchão
Antes de ir para casa, percorro a cidade em meu carro
Em busca de um olhar que me faça mudar o itinerário

Aos poucos as luzes da cidade começam a acender
E junto delas a amarga falta que sinto de você
Já se passou quase um ano de nossa separação
E eu não entendo? Por que ainda, não abandonou meu coração

A noite chega em fim. Ao galope da tristeza
E nas estrelas encontro, resquícios de sua beleza
Ante de dormir faço um pedido em oração
Rogo a Deus; que me desperte para uma nova e eterna paixão... 

Saulo Prado


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Lúcido veneno



Em todos os versos que escrevo
Revelo um pouco de meus segredos
Sentimentos quase sempre guardados
Neste coração sempre atribulado

Revelo mentiras, com o veneno da verdade
Desejos regados, com o suor da saudade
Escrevo em hebraico, para que seja bem legível
A mente de um homem, que não quer ser incorrigível

Gosto muito, de palavras com duplo sentido
Pois, nelas eu encontro, o que havia se perdido
E se você não entendeu nada, não se preocupe comigo
Sou só um louco, que gosta de fazer dos versos, seu lúdico abrigo...

Saulo Prado

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Triste



O fim de ano se aproxima
E eu continuo neste clima
Bailando com a solidão
Eu, e meu solitário coração

Minha tristeza é persistente
E domina este homem carente
Luto contra dragões invisíveis
Em busca de um amor indizível

Mas o meu rosto às vezes assusta
Pois, a dor, já virou carapuça
Eu sei que só me resta esperar
Por alguém que queira comigo sonhar...


Saulo Prado

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Sintonia



Em seus olhos me sinto profundo
E é em seus braços, que nasce o nosso mundo
Sou a metade inteira do seu ser
Por isso me contento em querer te ter

Nosso romance parece eterno
E é sempre regado, com o que a de mais belo
Eu sinto quando sua feminilidade desperta
E você vem a mim como se fosse uma oferta

Seu desejo se completa com o meu
E nosso amor parece uma melodia de Orfeu
Somos símbolos fieis de uma pura união
Aonde o sacerdócio, seguiu apenas os dogmas do coração...


Saulo Prado

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Inexplicável



Fico perdido em tanto sentimento
Por isto em letras eu me reinvento
Sou um rascunho de um poema pra lua
No qual só a sensibilidade flutua

Em cada verso que escrevo
Trituro a alma de meu medo
Medo desta pequena grande solidão
Que devora aos poucos o meu coração

E faço assim minha sina de poeta
Cuspo pra fora o que me afeta
Sem me preocupar com o ridículo
São com estas palavras que eu me explico...


Saulo Prado

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Lagrimas de Verão



Mundo que ainda não conheço
Amor que me virou pelo avesso
Horizonte que fugiu de mim
Um desejo que começou pelo fim

Foi um sonho bom, aquela paixão
Pena que foi, uma aventura de verão
Seus olhos me mostram o caminho
E eu não sei como; fui acabar sozinho

Mas eu sou, um bom perdedor
Sofro calado, e sufoco a minha dor
As lagrimas que ainda me sobram
Servem para regar, o fim de nossa linda historia...


Saulo Prado

sábado, 21 de novembro de 2009

Don Juan e seu pecado



Busco em cada mulher
Uma nova emoção
E eu sou a maior vitima
Deste meu bandido coração

Sou o refém, da minha
Promíscua sensação
Um menino perdido
Em um parque de diversão

Amo todas elas,
Com a fome da paixão
Mas no fim da festa, sempre acabo,
Dançando um tango com a solidão...
Saulo Prado

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Cazuza



Alguma coisa tem que dar errado
Para o certo que sou incerto
Uma fagulha de tristeza no que escrevo
Reflete o meu súbito constante exagero

Sou a canção de uma profecia
A cura que a vida ensina
Uma overdose de reação
A euforia mesclada com a decepção

A vida realmente vivida
É para quem não tem medo da partida
Eu fui um cara de muita sorte
Por isso termino a vida esperando a morte...


Saulo Prado

terça-feira, 17 de novembro de 2009

2012



O fim do mundo se aproxima
E nós ainda não entramos no clima
Guardamos ouro e metal
E descuidamos do espiritual

Somos chacal em busca de carne
Esquecendo que o corpo morre, no desencarne
Usamos pele de cordeiro
Mas a mascara cai em nome do dinheiro

O nosso pecado é não fazer nada
E nos trancarmos, dentro de casa
Enquanto o mundo se destrói lá fora
“Uma” crianças morrendo de fome, chora...


Saulo Prado

sábado, 14 de novembro de 2009

Poema que virou canção

Hoje vou postar um vídeo do Youtube, este vídeo é de um poema meu que o Vladimir Montenegro Leão, transformou em canção, este é apenas o esboço que o Vladimir fez da musica resquício.

Quero dedicar este poste a todos os seguidores do Blog Meu Mundo Quadrado, mas principalmente a duas amigas que desde o inicio do Blog me apóiam e me inspiram com os textos belíssimos que elas escrevem; dedico a Sandra Botelho do Blog Meu Aconchego e à Sonia Regina do Blog Eu vou gritar pra todo mundo ouvir.





Ps: O vídeo foi feito pela Sandra Botelho
A voz e melodia é de Vladimir Montenegro Leão
A Letra de Saulo Prado

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Morfina




À noite me envenena
Com a insônia e seus esquemas
Sou vitima de minha sensatez
E danço no silêncio, um tango japonês

Destilo minhas dores em palavras
E o veneno é mais forte nas madrugadas
É quando a saudade é mais latente
E da morfina de meus versos sou dependente

E assim conspiro com o destino
Fazendo da angustia meu labirinto
Reflexos de sentimentos, perdidos em meu coração
Faz de um torto refrão, um poema de minha sórdida solidão

 Saulo Prado

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Protótipo de um poema



Não me chame de poeta
Sou apenas um escultor de palavras
O poeta pinta o dia de madrugada
E faz da inocência sua libertina namorada

Não sou poeta por não ser eterno
Mas me enceno no que é sincero
O poeta brinda o amor com a paixão
E transforma o ódio em um simples refrão

Mas quero deixar bem claro
Que a poesia faz parte do meu itinerário
Leio os poetas para ficar inspirado
E fazer minha escultura sem usar o dicionário...


Saulo Prado

sábado, 7 de novembro de 2009

Identidade



Eu sou o caco da vidraça
O grito de arruaça
Eu sou a solidão do silêncio
E a eternidade deste momento

Eu sou a poeira da lua
O sonho que não flutua
Eu sou a insipiência do dinheiro
O corpo partido ao meio

Sou a musica sem som
No beijo, sou o batom
Sou o amor sujismundo
Sou as dores e alegria do mundo...



Saulo Prado

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Apatia



Não tenho mais o que dizer
As palavras conseguiram se perder
Estou oco de sentimentos
E amor não é mais o meu passatempo

Tornei-me um homem frio e calculista
Quando ela me riscou de sua lista
Não pude suportar a solidão
Por isso tranquei o meu coração

Agora escrevo versos sem paixão
E as palavras nascem pintadas pela ingratidão
Poesias que parecem cálculos matemáticos
Revelam a alma deste ser apático....


Saulo Prado 

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Amor


Um amor que não se cansa
Um amor que se emana
Um amor que não se dói
Um amor que nunca corroí

Um amor que se conquista
Um amor que sempre fica
Um amor que se pode dar
Um amor que não quer esperar

Um amor que esta aqui
Um amor que busca por ti
Um amor que faz parte de mim
Um amor que nunca vai ter fim...


Saulo Prado

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Fábula de um aprendiz

Sentimentos perdidos,
Em meu mundo de conflitos
Uma sede de transformar-me,
Dita o que quero conquistar

Vai alem do material,
E transcende o transcendental
Vivo nesta angustia da busca,
Tentando me apegar ao que é real

Sigo uma só filosofia,
A do amor sendo o oposto da covardia
Não quero nada que não possa doar,
E conquisto tudo que a verdade pode me dar

Não! Eu não sou um santo,
Mas sim um ser humano dotado de fé
Fé que me leva ao mundo da imaginação
Onde o céu não é o limite, mas sim o coração... 


Saulo Prado

sábado, 31 de outubro de 2009

Desencontro




Não sinto mais o que sentia
E o amor virou covardia
Não tenho coragem de te falar
Mas o que eu sentia, acabou de acabar

Você não foi a culpada
De termos desviado de estrada
Foi meu amor que se perdeu
E quando voltou não mais te reconheceu

Hoje deixo de ser seu amante
E a vida voltara a ser como antes
Regada pela solidão
E pela tristeza da decepção...


Saulo Prado

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Querer





Toda duvida que tenho
Não cabe em um amor pequeno
Quero mais do que um bem querer
Alguém que saiba me entender

Sou complicado em minha simplicidade
E quero da vida um grande amor de verdade
Não abro mão de minha curta liberdade
E o que me consome é a saudade

Sei que não mereço minha ilusão
A angustia de esperar esta paixão
Mas sou filho do romance
E não me contento com qualquer lance...



Saulo Prado

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Doce aventura



Com o jeans rasgado
Quero viver ao seu lado
Mochila nas costa
E uma passagem para Europa


Quero ser errante
Em nossa vida de amante
Viver sem apego
Uma vida sem sossego


E quando cansarmos
De sermos diferentes
Outra vez seguiremos
em frente ...


Saulo Prado

domingo, 25 de outubro de 2009

Desilusão




Ela me ensinou minha primeira lição
E domou o meu coração
Abusou de minha inocência
E me conquistou usando a carência

Ela era menina e se fez mulher
Provando que pode tudo que quer
Cigana em todos seus sentimentos
Deu-me amor e desilusão no mesmo momento

Ela chegou e se foi quando quis
Deixando uma grande cicatriz
Marcas de meu primeiro amor
Dor que nunca me abandonou...


Saulo Prado

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Crepúsculo de uma paixão



Olho em seus olhos, em busca de mim
E o que encontro, é um vazio sem fim
Busco em sua voz, resquícios de uma paixão
E nela só ouço, presságio de uma grande solidão

Eu sei que chegou à hora, de dizermos adeus
Mas meu coração chora, pelo amor que se perdeu
Mas tudo bem, a vida é mesmo assim
Tudo que começa, um dia tem que ter fim

Amanha! Quando eu estiver indo embora
Bem cedo, antes da aurora
Irei de mansinho, para não te acorda
Pois, seria muito triste, ver você me ver chorar...


Saulo Prado

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

FICAR


Sedução o libido da paixão
Coração o oposto da razão
Homens e mulheres se flertando
E o destino fazendo novos planos

Todos os sentimentos se misturam
E o desejo se transforma em aventura
Sexo em uma sórdida orgia de emoções
Quando corpos se atraem por gestos e expressões

A noite sempre se transforma em fogo
Para quem se entrega a este jogo
Camas para saciar um duplo tesão
E no outro dia o que sobra, é uma fria solidão...


Saulo Prado

sábado, 17 de outubro de 2009

A Busca



Estou em busca de uma louca paixão
Que me conduza a uma nova emoção
Sensações quase sempre latentes
Que dominam este homem carente

Versos soltos, jogados em vão
Buscam na alma alguma razão
Para amores que vivem guardados
E ditam à vida deste homem apaixonado

Em cada momento de minha busca
Alimento-me de uma doce angustia
Sentimento que muitas vezes agride
Mas que um dia me trará quem acredite

Em um amor que seja lindo e eterno
E que colha da vida, o que à de mais belo
Provando-me que valeu a pena
Esperar por minha alma gêmea...


Saulo Prado

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Subscrito



Eu namoro com ninguém
Mas mesmo assim me sinto bem
Uma solidão aconchegante
Faz da vida minha amante

Troco caricias com as palavras
E faço da poesia minha namorada
Sexo sem perversão
Em letras escritas com paixão

Rimas que me beija a boca
Com gosto de vida louca
Assim sigo, declamando feliz
O meu desejo de aprendiz...
Saulo Prado

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Aprendiz de Poeta



Eu queria saber fazer poesias
E transformar a vida em magia
Cuspir todos meus sentimentos
Em versos moldados pelo tempo

Queria não ter responsabilidade com a verdade
Inventando novos amores de puberdade
Iria exagerar em todas as minhas emoções
Só para poder causar, algumas sensações

E quando no fim se alguém me perguntasse
Se a vida realmente valeu a pena
Eu teria o maior prazer em responder
Minha vida foi uma grande poesia pequena...

Saulo Prado



segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Sobras


Trituro todos meus sentimentos em palavras
E faço dos versos minha louca morada
Meu refugio quase sempre constante
Da solidão, minha única amante

Aqui crio novos amores
E também grandes dissabores
O amor não é uma fabula fiel
E sim o caminho mais próximo
entre o inferno e o céu

Neste meu mundo de versos
Consigo viver com os restos
Resquícios de antigas paixões
Que hoje moldam meu mundo de ilusões


Saulo Prado

domingo, 11 de outubro de 2009

Meu erro


Eu fiz do meu amor meu maior veneno
E hoje me sinto um homem pequeno
Não conseguir dominar minhas emoções
E te perdi no descuido de minhas ações

Mais uma vez abraço a solidão
E junto dela as dores do meu coração
Até quando persistirei no erro
De achar que posso me entregar por inteiro

Hoje eu sei que não tenho o direito de amar
Pois estou condenado a sempre esperar
Uma mulher que me aceite como sou
Um homem devoto do amor sem pudor


Saulo Prado
Pu.dor)  [ô] sm.  1  Psi.  Reação emocional pela qual uma pessoa tende a proteger sua intimidade e a sentir vergonha do que possa invadi-la ou comprometê-la; PEJO; RECATO; PUDICÍCIA. [ Antôn.: impudor, despudor.]

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Mais de 10,000 mil seres de outros planetas...



Neste pouco mais de um ano de existência de Meu Mundo Quadrado, pela primeira vez irei postar um texto que não são versos. E tem um motivo especial, é por que hoje este meu refugio esta completando a incrível marca de mais de 10,000 visitas, 461 seguidores, e 1053 comentários.
O que me deixa muito feliz!
Nunca imaginei que ao entra neste mundo virtual, iria construir tantos amigos, e receber tantos carinhos, queria muito poder dividir com cada pessoa que deu uma espiadinha em Meu Mundo Quadrado a felicidade que estou sentindo neste momento. Quero de coração agradecer a todos vocês, pelos carinhos e ensinamentos que me repassaram nestes quase dois anos de vida virtual. Em especial quero agradecer as pessoas que colocaram link do Meu Mundo Quadrado em seus Blogs, que me presentearam com selos, que fizeram menção de minhas poesias, e até quem transformou uma de minhas poesias em musica.Continuarei minha caminhada neste mundo virtual, só que agora com muito mais responsabilidade, por que descobri que não existe limite e nem distancia para a amizade e o carinho.


Aproveitando a oportunidade, gostaria de convidar a todos que gosta de poesias, para participar da nossa rede social Meu Mundo Quadrado, é só se cadastrar ai a direita antes dos seguidores...


Obrigadooooooooooo...



domingo, 4 de outubro de 2009

Medusa



Você é um anjo caído
Dona de um amor proibido
Forma viva da sedução
O libido da paixão

Fonte viva do pecado
O começo o fim e o lado
Sem você não sou inteiro
Metade dividida ao meio

Seus olhos são mortais
Os lábios cegamente carnais
Medusa de minha ereção
A batida descompassada do meu coração..


Saulo Prado

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Poço sem fundo


Esta dor pungente que esta em meu coração
Me afoga, em um poço de ilusão
Sinto uma vontade intensa de chorar
Pela minha incapacidade de te alcançar

Você esta tão distante, e brinca de ser amante
No começo também brinquei,
Com o fogo que me queimei
Não sei onde esta minha responsabilidade
Só sei que de mim se apossou a saudade

Agora mergulho neste poço sem fundo
Me afogando nas dores do mundo
Por um grande amor inconseqüente
Que se apossou, usou, e abusou
de duas vidas quase inocentes...


Saulo Prado

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Súplicas do sertão


Não sou mais um homem do sertão
Hoje vivo na cidade
Mas ainda trago no peito
Uma doce saudade

Saudade de uma noite escura
E de uma vida sem frescura
Onde só se fala uma linguagem
Que é ditada pela simplicidade

Quero anoitecer em volta de uma fogueira
E tocar viola sobre a luz das estrelas
Cantarolando coisas do sertão
E provando que a felicidade

Esta a onde mora o coração...


Saulo Prado

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Amores de papel




Sonhos, planos e fantasia, o mundo é assim
Um mix Entre realidade e utopia
Existem tantos sonhos de amor
E também tantas pessoas que nunca sonhou


Vivem para uma vida sem sentido
Onde sonhos de amor são doloridos
E vegetam numa rotina ofegante
Fazendo da vida uma amante


Sem poder atirar a primeira pedra
Procuro fazer da vida minha primavera
Onde vivo sonhado em meus escritos
Os meus sonhos de amores proibidos...


Saulo Prado

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