sábado, 28 de fevereiro de 2009

Causo


Um caipira feliz
a cavalgar
a estrada da vida
com o intuito
de te achar

Jogo o laço
para laçar
“pode ser redundante”
ficar preso
em seu olhar

Um caipira feliz
sempre a sonhar
com seu pasto verde
e uma vaquinha para amar...

Saulo Prado

Cor de carne


Todo o meu desejo
Esta na vontade de escrever
Algo simples e bonito
Que descreva você

Peço aos Deuses dos versos
A expiração, que molde você
Na escrita de minhas mãos

Nada mais latente
Do que como Eurídice
Eu te desenhar
Pois, a sua beleza
Fez Orfeu no inferno entrar..

Saulo Prado

Plágio

Titãs é o que quero

escutar

as flores de plástico

não morrem

como as que estavam

no altar,

no dia em que nós

fingíamos o nosso

amor selar

chorei por

ter despedaçado

um amor que

Jurávamos só

a morte separar...

Saulo prado

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Calibre do perigo


Sem saber o calibre

do perigo

sigo a vida, na controvérsia

do caos rimando.

o inicio, com o final


Agora, é o inocente

que vive na prisão

trancado; pelas grades

do seu próprio portão


E o bandido dita as leis

Com as suas

Balas perdidas

Atingem vários

Alvos por mês...


Saulo Prado

Gotas do meu coração

Conto cada gota

da chuva que cai la fora

e tento comparar com as lagrimas

do dia em que você foi embora


Naquele dia

o tempo também estava nublado

só que era pelo desamor

de um coração amargurado


A chuva que hoje molha o chão

vêm me trazer lembranças

de uma inocente paixão

que fez brotar em minha alma

uma floresta de desilusão...

Narciso

Escrevo o que já foi escrito

para os outros, ler

em outra versão

mas só escrevo o que cavalga

com o meu coração


Gosto de poemas de amor

geralmente os sem pudor

pois, tudo que escrevo tem

um pedaço de mim

mesclado e mastigado.

É entregue assim!


Sem nexo, conceitos

ou regras, trago

nas letras o encanto da tela

um pedaço de mim

pintado em aquarela...


Saulo Prado

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Expulsos do paraíso

O pecado não tem sabor

quando é feito por amor


A maçã fica insalubre

quando a o deslumbre


E o que não mata fere

mesmo sendo coisa de pele


Ferida que não cicatriza

costela que foi esquecida...


Saulo Prado


sábado, 21 de fevereiro de 2009

Nocauteado pelas palavras


Apaguei um poema
Que não gostei
E com a folha em branco
Eu me expirei

Digito versos em sua direção
Brigando com as letras em meu coração
Procuro uma que descreva você
Mas para as letras; Acabo de perder

Sou persistente
E tento ir até o fim
E entregue a sorte
Escrevo um poema
Que acaba assim...

SauloPrado

VITIMAS DA ROTINA


Os velhos olhos vermelhos

Mais uma vez cabem

Em novos versos,

De um velho amor


A sua presença

Banhado em lagrimas

Traz resíduos

De algo que se acabou


Acabou com os sonhos

De dois, que queriam

Se tornar um


Mais que se deixaram vencer

Pela rotina

Que gosta de vidas,

Corroídas....

Saulo Prado

Primeiro gole



Um deslize;
E o tombo foi fatal
Dependência, agora ele é o tal!
O pó é branco, a vida é negra?

Alucinações
chiclé mascado, jogado chão

São vertigens, de rótulos
Redondos, que o leva a
sedução
Vírus de espirros,

Faz dele o numero um
Depois de mil
Que a mídia seduziu

E depois cuspiu...

Saulo Prado

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

O Meu Crime


Sobre o olhar atento
de um cego
Senti vergonha
de mim
Digeri toda a minha fraqueza
e fiz dela sopa de letrinhas

E ao degustar minha
estranha receita
sentia algo de podre
em minha humanidade
A falta de espírito
Fez da carne a
bússola

Que me guiou
ao Crepúsculo da existência
fazendo de minha vida
o inicio de uma sentença...


Saulo Prado

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Meu Monólogo


Se eu pudesse te falar

calado

Diria-te tudo

que já te disse

E em meu olhar

sarcástico

Encontraria o reflexo do seu coração


E neste meu monólogo

de um homem feliz

zombaria da vida

em um dia de sorte

Se vingado de quem não se vingou de mim...


Saulo Prado

Saco de feijão


Neste segundo antes daquela hora
Você me flertou em mente
seduziu-me
e me mastigou por inteiro

Deitei-me calado ao chão
Sendo o seu tapete, de saco de feijão
beijei seus pés
sendo submisso sem objeção

Mais foi quando o tempo parou
Que berrei ao mundo

Minha dor de amor...


Saulo Prado


sábado, 14 de fevereiro de 2009

O Choro no Circo


O palhaço chorou
Um choro de amor
Encantou-se pela moça
Que dele sorriu
Mais ficou triste, quando ela partiu

E ele nunca mais, se maquiou
Pois, não se maquia o amor
Mais ainda fazia graça
Para disfarça, tua desgraça

Até que um dia
A moça voltou
E seu rosto
De novo pintou

Para encontrar
O sorriso que o enfeitiçou....


Saulo Prado

O beijo do cravo


Uma flor se perdeu

Com o beijo do cravo

E o amor se rendeu

Ao jardim que floresceu


O verde ficou rosa

E o vermelho se destacou

No jardim chamado amor...


Saulo Prado

Enfim, o amor


Um dia alguém me encontrara
E descobrira a vontade que eu tenho de amar
Um dia alguém vai entender que meus defeitos
Não são tantos como possa parecer

E neste dia irei me doar
Fazendo do amor uma regra fácil de aprender
Aonde a ordem do fator não altera o produto
Ai sim vai fazer o sentido que importa
Amar apenas você
...

Franciane e Saulo Prado

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Asas Do Espírito


O espírito voou em busca dos seus sonhos
Que estavam ofuscados pela carne
O espírito se libertou de sua prisão
E a chave de sua liberdade se denominava morte

Ele morreu para nascer
Deixou com que a terra sepultasse
O seu algoz
E fez da justiça da reencarnação

A prova da existência de seu Deus

O espírito iluminou-se pela liberdade
Que se faz da eternidade
Decifrou o seu livre arbítrio
E aceitou a sua colheita...




Saulo Prado

Minha Ausência


Sou eu, um capitulo a mais
Um sorriso que se desfaz
Sou eu, seu pássaro negro
Que tu engaiolaste no desespero
Sou eu, a tua lembrança esquecida
que seiva tuas noites mal dormidas

A quanto luto, pelo nosso passado
Em quanto o presente deixo de lado
E o futuro? Só a ti pertence
Fazendo com que;
Da minha vida, eu esteja ausente...


Saulo Prado

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Inocência


Um beijo infantil
Um amor juvenil
Alguém que sorriu
Você me traiu

Agora não sei
Se devo fugi
Ou se vou para ai
Te encontrar e sorri

Um beijo infantil
Um amor que agrediu
Alguém que te amou
E não se livra do amor...

Saulo Prado


Minha busca


Estou em busca de algo novo
Algo que me recarregue as pilhas
Algo que me faça pulsar
A ousadia
De minha adolescência
Que me faça esquecer a rotina de minha vida
Esquecer do meu casamento que não esta dando certo
Do tempo que desperdicei
E dos amores que não experimentei

Mesmo acreditando que o espírito é eterno
Mesmo sabendo que terei novas chances
Através da reencarnação
Estou afoito
Em busca de algo
Só algo
Algo que me faça viver
Sem cobrar mais da vida

È e estou triste por não saber
Qual o algo
Que ira me satisfazer...

Saulo Prado

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

BUMERANGUE

Promessas que menti desejos esbanjei
Seu amor foi um vicio bom
Comprado pela mentira
E o fim não podia ser pior
Colhi o que plantei
Bebi da água que sujei

Bem o tempo passou
Mais você não
E a sua presença
Incomoda-me.
Pois, sinto a sua falta

Antagônico denomina se o amor
Comecei te odiando
Hoje sigo te amando
Defeitos que eu mesmo criei
Com o bumerangue que eu me derrubei...


Saulo Prado

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