quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Poesias em vão


Sem nenhuma pretensão
De conquistar o seu coração
Escrevo versos deste meu amor
Do qual eu só colho esta dor

Eu sei que você não gosta de poesia
Pois se preenche com a sua vida vazia
Mas mesmo sem nenhum sentimento
Você semeou algo bonito aqui dentro

Talvez seja só o desejo de te conquistar
A tentativa em vão de te ensinar a amar
Mas o fato é que não consigo te esquecer
Por isso meus sentimentos, eu gosto de escrever...

Saulo Prado

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Por quem choras


Todas as palavras têm o seu fim
Usei as minhas como se fossem jardim
Tentei semear um amor que morreu
Mas nem mesmo assim ele renasceu

Todas as palavras eu escrevi para você
Provando que não consigo te esquecer
Mas todas as que eu escrevi, foram em vão
Poesias mortas, e sepultadas em meu coração

Todas as palavras eu apago agora
Olhando nestes seus olhos que chora
Por que dói ver você chorar por outro alguém
Sabendo o tanto meu amor, que eu te quero bem...

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Recomeço



Mais um ano chega ao final
As promessas de novo. É normal!
As refaço como se fossem novas
Neste meu teatro estilo bossa nova

Mais um ano eu me enganei
Fingindo não saber o que não sei
Agora me alimento de esperança
Acreditando como se eu fosse uma criança

Mais um ano ira nascer
E eu não tenho mais tempo a perder
Ou traço de vez os meus objetivos
Ou continuo sendo este ser relativo...


Saulo Prado

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Esquizofrenia


Todo silêncio deste texto
Revela um homem sem contexto
Palavras amontoadas como lixos
Reflexos dos meus imprecisos conflitos

Uma vida mutilada pela esperança
Como se me contentasse como uma criança
Jogo de intenções que não sei jogar
O fato é que deixei de acreditar

Porque toda tristeza deste relato
A raiva, o ódio, e o medo, são o único fato
Que prova; que ainda estou vivo
Em um mundo em que amar é ser esquisito...

Saulo Prado

domingo, 18 de dezembro de 2011

Balada da solidão


Tanto tempo passou
Só a saudade aqui ficou
Você se foi como vai à primavera
Deixando somente a dor da espera

Depois do inverno, a primavera ira voltar
Só não sei se por você, eu posso esperar
Mas isso não é uma escolha minha
Amar-te é a minha grande sina

Por isso continuarei aqui, onde o tempo parou
Fazendo poesias, e te declamando meu amor
Por que eu sei que sem você, só sendo poeta
Para transformar a solidão nesta triste festa...

Saulo Prado

sábado, 17 de dezembro de 2011

Dividido e sozinho


Tenho duvida se um dia conseguirei te esquecer
Eu deito pra dormi e no sonho sempre vejo você
Com aquele seu sorriso que me apresentou a felicidade
Mas quando acordo me encontro abraçado com a saudade

Tenho medo do futuro sem os seus olhos pra me guiar
Quando o dia amanhece me bate uma vontade de chorar
Eu já não sei mais o que fazer da minha vida sem você
Ou você volta pra mim, ou me mata de tanto sofre

Eu tenho medo, muito medo, deste meu louco amor
Por que eu divido sozinho este sentimento de dor
Eu que um dia acreditei, que nós dois fôssemos um
Tive que descobri sozinho que te amar é algo incomum...

Saulo Prado

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Mais que amigo


Todo este silencio eu guardo para você
Porque os meus olhos têm muito que te dizer
Toda esta vontade é o meu segredo
O desejo é sufocado pelo meu medo

Todas as noites meus sonhos são seus
Na impossibilidade de dizer-te adeus
Todos os dias renascer a esperança
Deste sentimento  que trago desde criança

Todos os caminhos me levam a ti
Somente por isso, eu nunca parti
Todos os dias; assim vivo este meu amor
Fingindo ser seu amigo e escondendo a dor....

Saulo Prado

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Tudo de mim


Todas as lágrimas que chorei
Todas as mulheres que amei
Todas as poesias que escrevi
Todas as saudades que senti

Todos os sonhos que sonhei
Todos os passos que não dei
Todos os caminhos que segui
Todos me trouxeram até aqui

Mas nem tudo é passado
Ainda te necessito ao meu lado
Porque todas as coisas sem você
Impede-me de conseguir te esquecer....

Saulo Prado

domingo, 11 de dezembro de 2011

Dor de uma perda


Sinto falta, do seu meigo sorriso
Aquele que me acolhia como abrigo
Sinto falta, daquele seu jeito de me olhar
A luz que guiava o meu caminhar

Sinto falta, de suas mãos alisando meu rosto
E da sua boca sinto falta do gosto
Sinto falta, de você me esperando chegar
O mundo ficava mais bonito ao você me abraçar

Sinto falta de você, até quando estava doente
Mesmo cuidando de ti, eu era o carente
Sinto falta a todo o momento de ter você ao meu lado
Mesmo depois de sua morte; não estamos separados...

Saulo Prado

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