sábado, 20 de agosto de 2011

Fogo de palha


Falo calado quando te vejo
Os olhos revelam este meu desejo
Sou submisso a esta atração
O sexo comanda a nossa relação

Eu sei que isso não é o que importa
Mas eu não vou ser com você hipócrita
Fingi que o que existe entre nos é amor
É querer mascarar esta nossa imensa dor

Também não quero ouvir suas juras
Se depois da cama elas não são puras
Nossos olhos se esfriam depois do orgasmo
E nossa vida volta a ser este triste marasmo...
Saulo Prado

3 comentários:

www.pedradosertao.blogspot.com disse...

Coisas das relações contemporâneas que o poeta já percebe (ou sente)

Sandra Gonçalves disse...

Quando o desejo é regado a amor,O sexo se torna intensidade, o amor pluralidade e a vida a dois felicidade.
Bjos achocolatados e lindo domingo ao lado da amada.

silvioafonso disse...

.


Por mais redonda que queiramos
que a vida seja, sempre trope-
çaremos em uma de suas quinas.

Estou seguindo você e me en-
cantaria se você, também me
seguisse.

silvioafonso






.

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