domingo, 26 de junho de 2011

Monotonia

Às vezes começo a escrever
Tentando meus sentimentos entender
Não sei se sou vitima da solidão
Ou se tudo isso é fome de uma paixão

Eu que sempre fui fiel ao amor
Colho versos somente da dor
Dor de um homem que se sente carente
Mas que não tem medo de seguir em frente

Fazendo poema desta sua filosofia
Que é colher beleza na nostalgia
De sentir saudade de um alguém
Mesmo sabendo que não houve ninguém...

Saulo Prado

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Valsa triste


Toda palavra que eu não vou dizer
Será um mero pretexto para me esconder
Esconder de um amor que esta distante
Mas que sua presença em mim é constante

Toda palavra que aqui vou gritar
Será em vão, porque ela não vai escutar
Eu já cansei de declarar esta minha paixão
E da boca dela; só ouvir o som de um não

Toda palavra que eu escrevi até aqui
É tentando descobrir um sentido para existir
Já que eu não posso viver o meu grande amor
Que eu dance com os versos esta valsa de dor...
Saulo Prado

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Incipiente fim


Tanto silêncio para dizer tudo isso
Entre sua boca e seus olhos existe um conflito
Enquanto eu não escuto a sua voz
Seus olhos me ferem com um diálogo atroz

Tanto tempo perdido em vão
Vivendo a dois; esta nossa solidão
Na cama matamos os nossos desejos
Para no outro dia odiarmos os gélidos beijos

Tanta mentira existe nessa verdade
Quando nos separarmos iremos sentir saudade
É assim a hipocrisia dos seres humanos
Que escondem seu sexo por debaixo de panos....

Saulo Prado

domingo, 19 de junho de 2011

Desistindo de existir

Joguei todas as palavras fora
Não as usarei para relatar o que me apavora
Agora só minhas lágrimas falarão por mim
Sobre a angustia que é, esperar deste amor o fim

Junto das palavras os versos também foram para o lixo
Os poetas têm a mania de usar a solidão como capricho
Não posso me entregar a esta aventura que é escrever
Se em  cada novo tema, o amor me trás de volta você

Acredito que no papel em branco não exista a paixão
Este veneno doce que eu bebi em seu coração
Por isso eu calo agora as minhas poesias
Não quero mais esta realidade em minhas fantasias...

Saulo Prado

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Quase um protótipo

Eu fui a sua ilusão
A corda que desafinou no violão
Eu fui a minha mentira
Na verdade fui nada em sua vida

Eu fui tudo que você queria
O homem que nunca sorria
Eu fui o seu rato de laboratório
E seu louco desejo compulsório

Eu fui o passado ausente
Hoje sou a solidão do presente
Eu fui à tristeza contida
Hoje sou; somente a dor da partida...

Saulo Prado

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Eduardo e Mônica


Do nada você apareceu
E o desejo o amor conheceu
Formamos um casal comum
Que se completa; como um mais um

Na rotina da vida fizemos nossa canção
Uma balada conhecida pela inocência da paixão
Diferenças que nos fazem iguais
Assim um dia; os filhos serão os pais

Amor sexo e adolescência
Não nesta ordem; colhemos as conseqüências
De um roteiro que parece fiel
Ao caminho que nos levou do térreo ao céu...
Saulo Prado

Assista o vídeo e se emocione como eu me emocionei... 

terça-feira, 14 de junho de 2011

Minhas letras estão mudas

Preciso de sentimentos
Para escrever meus momentos
Meus dias estão tão cheio de razão
Que não consigo mais ouvir o meu coração

Quero de volta a fantasia
E a angustia da falta de sua companhia
Estou tão cheio deste mar sereno
Que até para a solidão eu me rendo

Não nasci para viver assim
Sabendo o começo e também o fim
Prefiro a surpresa de uma paixão
Do que a rotina fatigante de uma relação...

Saulo Prado

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