quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Estou plantando

Meu silêncio diz tanto de mim
É um grito com um eco sem fim
Sou a triste poesia da solidão
Um quebra cabeça chamado coração

Minha vida são as rosas que plantei
Os espinhos todos eles eu já chorei
E eu continuo cultivando meu jardim
 

Esperando alguém que se aconchegue em mim

A ela não tenho muito o que oferecer
Somente a paixão que com ela quero viver
Mas enquanto a minha espera não termina
As minhas lagrimas vão regando o amor; que não germina...

Saulo Prado

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Minha lavra

Não sei qual pedaço falta em mim
Não entendi o começo; não vou entender o fim
Sou a parte mais dura do coração
A poesia bonita que fala de solidão

Um dia espero encontrar alguém
E que eu divida com ela o que meu coração retém
Porquê o amor precisa ser completo
Ele não existe quando um coração é secreto

Eu sei; que a vida é bem mais que as fantasias
Mas é que às vezes me encontro em minhas poesias
Já que na vida real; as vezes temos que ser o vilão
Em meus versos eu posso ser, um semeador de ilusão...

Saulo Prado

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Kryptoniano



Protagonizando a minha vida
Nesta historia de chegadas e partidas
Vou construindo um roteiro insólito
 
Já que o amor não é algo sólido

Se o amor pudesse ser guardado
A nossa historia não teria acabado
E hoje eu não seria o grande vilão
Que se destrói com a kriptonita da solidão

Mas neste teatro da vida real
Nem todo grande bandido; é mal
Às vezes ele só precisa de carinho
Para se livrar da saudade; de um amor mesquinho...

 

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Introspecção

Existe um silêncio que agora grita
Nas linhas tortas de minha escrita
Pedaços de um homem quase feliz
Um poeta em estagio de aprendiz

Existe um vazio que me preenche
Em uma solidão que não me pertence
Espaços quase repletos de mim
Em uma busca constante antes do fim

Existe algo que falta ser dito
Em um verso de amor infinito
Cansaços de uma vida errante
Onde a felicidade não é mais como antes.... 
 
Saulo Prado

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Despedaçado



Se o coração não quer dizer nada
E a solidão mantêm minha vida ocupada
Vou continuar seguindo este caminho
Sentindo a fragrância e abraçando os espinhos

Eu sei que é muito triste viver assim
Mendigando desta saudade o seu fim
Mas se este é o único destino que tenho
Pois do amor eu só recebo o seu desdenho

Dançarei até o fim a valsa com a ilusão
Na espera de uma mulher para domar meu coração
E enquanto em mim ainda existir esperanças
No meu boço sempre terá; um par de alianças...

Saulo Prado

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Indigno


Já usei mais de mil palavras
No vinho de minha lavra
Sou um agricultor dos versos
Pois o poeta servir-se dos restos

E assim sigo este meu destino
Dos sentimentos eu sou um peregrino
Escrevendo o que vem do meu coração
Eu vago pelo ódio e pela paixão

Nem tudo que escrevo é poesia
A vida às vezes não é só fantasia
Por isso também brinco de realidade
Neste parque de diversão; chamado sociedade...


 

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Jataí oito de fevereiro



Na distância eu vejo o caos

E a vida de longe segue normal

É fácil julgar quando estamos distantes

Mas tudo muda, quando do caos, estamos diante



Eu vi uma criança gritando socorro

E o máximo que consegui, foi ouvir o seu choro

E assim caminha a humanidade

De olhos vendados para a  fatalidade



Guerra pode até ser o exercício da paz

Mas esta bonança é apenas algo fugaz

As tragédias não só existem em outros jardins

E hoje ela esteve bem perto; mas foi feliz o fim... 



Saulo Prado

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Boemia


A cada gole desta bebida
Esqueço aos poucos a sua despedida
Hoje eu decidi; irei encher a cara
Para ver se esta paixão em meu peito sara

Há muito tempo eu tento te esquecer
Mas parece castigo; o tempo só aumenta o meu querer
Eu sei que existe outra mulher que me ama
E com ela eu sou injusto; pois só a amo na cama

E tudo isso só faz aumentar o meu sofrer
A minha consciência pesa, por ela não ser o meu querer
Mas eu tenho fé, que um dia vou amá-la
E esta paixão doente; do meu peito irei arrancá-la.

Mas por hoje; só me resta esta mesa de bar
E todo amor que eu sinto, para me embriagar
E amanhã; quando de novo eu tiver vontade de beber
Terei a triste certeza; que ainda amo você....
 

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Rotina

O telefone toca
E é zero oitocentos
A vida vai e volta
Enquanto surfamos em seus tormentos
Nada pode me impedir
De tentar outra vez
Eu um dia quase desisti
Mas é uma coisa de cada vez
Quando não existe nada para seguir
Tudo é só uma dança do acaso
Tá certo que eu às vezes me atraso
Neste nosso louco itinerário
Mas já que é para ser assim
Não existem motivos; para ter pressa do fim...





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