domingo, 4 de novembro de 2012

Dialogo de um só





Em um dialogo comigo mesmo
Uso todo o meu silêncio para gritar
Angustias, paixões, desejos
Sentimentos que um homem não consegue guardar

Ouço o som de uma gota que insiste em cair
Mesmo a torneira estando fechada, ela quer ressurgir
Assim é meu coração,
Ele não quer se aprisionar nesta solidão

E como se fosse a gota, caindo no vazio da pia
Meu coração se joga; nesta minha insólita poesia
E assim eu amenizo um pouco da dor
Deste meu peito que necessita de um novo amor...

 
Saulo Prado

Um comentário:

Rose Rocha disse...

é na poesia que o coração se liberta...

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