Às vezes no silêncio eu me encontro
Aí me pergunto. Até quando?
Até quando serei covarde?
Escondendo-me neste meu mundo de saudade
Vivo aprisionado nesta paixão
Fazendo de sua ausência minha mórbida solidão
Escrevendo meu mundo particular
Aonde a única lei é amar
Sem ter medo de se entregar
Pena! Que este meu mundo seja só fantasia
E a realidade nada mais é do que minha vida vazia
Vivendo este amor que não existe
Eu sofro e choro com minhas tristes cicatrizes
Mas eu ainda tenho esperança
Acreditando em um novo tempo de bonança
Aonde você seja feliz. Encontrando o amor que sempre quis
E que eu também possa beija a felicidade
Destruindo de uma vez, meu mundo chamado infelicidade...
Saulo Prado