domingo, 30 de agosto de 2009

The End


Deixe-me falar; você merece ouvir

Escute tudo que eu tenho para dizer

Eu sei que você vai chorar

Mas eu não vou me comover


Você abusou de mais

Não da mais para continuar

Cansei de ser seu saco de pancada

Te dar amor em troca de nada


Só existe uma solução

Para esta minha estranha dependência

Te presentear com solidão

Sem me preocupar com as conseqüências...

Saulo Prado

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Epitáfio de um Aprendiz

O tempo destruiu o que me destruía

E agora espero do fim, uma nova alegria

Meus vícios eu deixei para traz

E deles só restaram às lições sagazes


A cada tombo que levei, aprendi quando levantei

Fiz das derrotas recomeço

E das vitorias pequenos acertos

Aprendi a dosar as sensações

E aprender com as minhas recordações


Agora estou pronto para a nova jornada

E para o céu já construí a minha escada

Deixo agora, esta velha estação

E sigo no trem; "eu" e meu renovado coração...


Saulo Prado



segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Decisão

Uma dor mordeu o meu coração

Eu chorei dizendo seu nome em vão

Recapitulei nossa historia de amor

E notei que você nunca me amou


Agora sei que só me resta esquecer

De uma vida que dediquei a você

Se eu chorar, não precisa ter pena de mim

Siga seu caminho, e me deixe aqui


Hoje tomei uma grande decisão

Irei tomar as rédeas, do meu coração

Meu destino será diferente

Você fica. E eu sigo em frente...


Saulo Prado



sábado, 22 de agosto de 2009

Ira escrita

Com pressa digito coisas que não presta

Raiva, gritos guardados, mordidas não dadas

Sentimentos que tenho vergonha de expressar

Mas que fazem parte do meu jeito de andar


Trajetória que já sujei merdas que não limpei

Posso parecer agressivo, mas não quero te assustar

É que às vezes a sujeira

Não encontra mais tapetes para se abrigar


Cansei de ser cem por cento certinho

E pintar arco-íris em todo lugar

Neste momento escolhi a lama

Somente a lama, para me limpar...


Saulo Prado

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Desvio

Um caminho novo se abriu

Para meu velho coração

Um desejo de amor juvenil

Fez do fel do inverno um doce verão


Quantas vezes já errei?

E quantas outras posso errar?

Beijos molhados que não dei

Que fizeram minha boca quase secar


Ah se soubesse o verdadeiro caminho

Que leva ao meu coração

Não teria me perdido no atalho

De uma antiga paixão...


Saulo Prado



segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Recaídas da solidão

Uma doce saudade falou ao meu coração

Ela sussurrou o seu nome transformando o inverno em verão

Lembrei-me de seu sorriso depois do amor

E do nosso choro quando a gente nos separou


Mais as lembranças de alegria eram mais fortes

E outra vez você virou o meu norte

Busquei seu corpo na cama vazia

E vi que a tristeza era minha única companhia


Uma lagrima virou o mar

Trazendo átona o desejo de te amar

Neste momento quis saber onde errei

E qual foi o motivo que de mim te afastei...


Saulo Prado


sábado, 15 de agosto de 2009

Versos simplesmente versos...


Sem inspiração cutuco versos de meu coração
Sentimentos guardados e tão pouco usados
Vem átona; como se fosse uma revelação
Em sonetos soprados por minha emoção

Eu ainda não sei do que meus versos querem falar
Mas me deixo ser conduzido pela arte de me expressar
A cada palavra que surge começo a entender
Que a poesia tem vida, independente de mim e de você

Um amor que já vivi, outro que quero viver
Todos somam, quando começo a escrever
Mas neste texto; eles ainda não têm lugar
Pois ele foi escrito, só para mostrar;
O poder que temos, quando deixamos a emoção rimar...

Saulo Prado


terça-feira, 11 de agosto de 2009

Toada da Vida


Inexpugnável é o poder de recomeçar
Caindo para aprender se levantar
A cada passo em nova direção
Excomungamos os vícios de antigas decepções



Por isso abana a poeira é a lei
Construir castelos com as pedras que trupiquei
Ir para frente sem olhar para trás?
É assim que o tolo faz



Não tenha medo de assumir que errou
E erre de novo, mas sempre com amor
Pois só assim um dia aportaremos no cais
Trazendo no rosto um sorriso de paz...

Saulo Prado


PS: Estes versos foram isnpirados em um texto de Sandra Botelho do Blog Meu aconchego inclusive foi a Sandra que escolheu o titulo, visite o blog dela vocês irão se surpreender...



sábado, 8 de agosto de 2009

Minha Indignação

Senhores senadores

Alguns são palhaços do circo de horrores

Seus cabelos brancos envergonham o país

E o que era para ser casa de lei,

Parece mais casa de meretriz


Sanguessugas de uma nação

Enriquecessem em cima de quem não tem verba,

Nem para comprar um pão

Vermes que cospem no prato que comeram

E vedem a própria alma, em troca de poder, e de dinheiro


Coronéis que se acham donos da razão

Mais se esquecem que o Brasil, continua na contra mão

Insistem em olhar só para o próprio umbigo

Deixando de lado, pessoas sem comida e sem abrigo...

Saulo prado


quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Alma online

Enquanto conversamos online

No frio calor da maquina

Entrego-me ao sabor das palavras

Acreditando que estas são mágicas


Falo de flores e sentimentos

Tudo para velar o seu tempo

Perdido, jogado ao sabor do vento

Para alegrar a vida com este momento


Momento de amizade entre

Um homem e uma mulher

No doce romance do flerte

Sem se preocupar com o que vem pela frente...



Saulo Prado



domingo, 2 de agosto de 2009

Alma de Anjo



Ao som do coração
Digito versos
Como se fosse uma canção
Rimas às vezes bem sucedidas ao ritmo da emoção

Dou voz aos sentimentos
Algo forte que vem de dentro
Sem me preocupar com o que irei tocar
Humano ou não; deixo meu coração falar

Enquanto as almas flutuam pelo ar
Meu espírito se deixa iluminar
Sabendo que o amor esta solto
Pronto para se doar...
Saulo prado

sábado, 1 de agosto de 2009

Religião dos poetas

Versos são perigosos

Não são coisas que podem voltar atrás

Basta começar! E deixa a poesia brotar

Para o segredo, até então escondido, público se tornar


Aqueles sentimentos que alguém tentava guardar

São Entregue as letras; só para as palavras rimar

O beijo de amor vira confete, só para o texto enfeitar

E o poeta, ao verso se entrega como se confessasse em um altar


Na louca esperança de se expressar

Tentando; a alma humana dominar

Para fazer da aventura de declamar

Uma religião; aonde o único dogma é amar...


Saulo prado


Cazuza - O Poeta Esta Vivo


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