Sensibilidade da alma de um homem
Que nas suas lágrimas não se escondem
Coragem de ser um forte perdedor
O poeta faz rima e brinca com a sua dor
Desejo de semear flores em um jardim
No canto do concreto ele colhe capim
E assim vão surgindo rimas de saudades
De quando as enxurradas traziam a felicidade
Tempo de outrora que ele era criança
E seu sorriso tinha gosto de uma esperança
Agora são os sais que ditam o sabor
Nas feridas ardentes de um velho amor...
Saulo Prado
3 comentários:
Deixo os meus cumprimentos pelo poema sensível. Um abraço, Yayá.
Um poema muito bonito ...
Lindo e sensivel como todos.
Bjos achocolatados
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