domingo, 28 de agosto de 2011

Voz do poeta


Neste mundo de palavras
Eu as escrevo, e elas me dão asas
Vôo... Pela minha imaginação
No sopro do vento, que vem do coração

Sentimentos que condiz com o poeta
Até uma simples nuvem, o afeta
Em tudo ele busca a cor da magia
A poesia não rima com a sua covardia

A loucura é o seu dom
O poeta faz do silêncio; o seu estridente som
E é assim que nasce; mais uma poesia
É nas letras que ele cria a suas fantasias...
Saulo Prado


sábado, 27 de agosto de 2011

Cafajeste sincero


Eu queria por você sentir tesão
Não só estas coisas do coração
Eu sei que não basta só meu amor
Você quer fogo em um gozo de dor

Mas nesta relação somos irmãos
A rotina apagou o fogo da paixão
Agora busco sexo pelas ruas
E pago calado por mulheres nuas

Nesta historia eu não queria ser o vilão
Mas a mentira é o que envenena o coração
Por  isso  eu  te ofendo  com esta  verdade
Mas mesmo sem sexo você é a minha felicidade...
Saulo Prado

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Talvez um dia eu diga não


Se você realmente quer me escutar
Ouça o que o meu silêncio tem para te falar
Quem sabe assim no barulho desta solidão
Você consiga entender a dimensão desta paixão

Quantas vezes eu te gritei meu amor
E você se fez de surda para minha dor
Agora vem me dizer, que quer me entender
Se nem eu entendo porque não consigo te esquecer

Você me usa como se eu fosse o seu brinquedo
Joga na minha cara, os seus promíscuos segredos
E depois adoça minha boca com a sua maçã
Hoje eu digo sim, mas pode ser não amanhã...

Saulo Prado

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Sexo frágil


É tão distante estar perto de você
Eu tenho medo de nesta distância me perder
Caminho sempre em sua direção
Apesar de te tocar; você esta distante do meu coração

É tão triste esta sua felicidade
Nela eu sinto uma futura saudade
Vejo seus olhos buscando outra direção
Enquanto eu me aproximo da solidão

É tão incerta esta certeza
É nesta sua força, que nasce a minha fraqueza
Um dia você foi a minha mulher
Hoje você sabe exatamente, o que, quer...
Saulo Prado

sábado, 20 de agosto de 2011

Fogo de palha


Falo calado quando te vejo
Os olhos revelam este meu desejo
Sou submisso a esta atração
O sexo comanda a nossa relação

Eu sei que isso não é o que importa
Mas eu não vou ser com você hipócrita
Fingi que o que existe entre nos é amor
É querer mascarar esta nossa imensa dor

Também não quero ouvir suas juras
Se depois da cama elas não são puras
Nossos olhos se esfriam depois do orgasmo
E nossa vida volta a ser este triste marasmo...
Saulo Prado

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Masoquismo


Tantas palavras para nada dizer
É como se meus olhos mentissem para você
Tudo aquilo que seu corpo sentiu
Faz parte desta saudade, que me feriu

O tempo se perdeu naquele ultimo beijo
As horas agora; passam no compasso de um desejo
Mentiras que um dia foi verdade
Determinaram para mim, o que é felicidade

Tudo que fiz, pensei que era por amor
Mas agora eu vejo; que era fascinado pela dor
Por que só mesmo quem gosta de sofrer
Pode ser capaz, de nesta sua mórbida alma; se perder...

Saulo Prado



domingo, 14 de agosto de 2011

Asas de Ícaro


Nas asas de uma invenção
Os sonhos são mais que ficção
Um dia pareceu impossível voar
Ícaro caiu ao sol querer tocar

Mas eu não tive medo de ousar
Tudo que quis eu me atrevi a ir buscar
Errando com minhas asas de cera
Nunca me aprisionei na dor da espera

Quantos tombos me levaram ao chão
E em cada um deles aprendi uma nova lição
Só se é de fato um grande vencedor
Aquele que um dia aprendeu; sendo um perdedor...

Saulo Prado

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