segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Amor mórbido


Um sono que já não tenho mais
Desde o dia em que roubou minha paz
Uma Tristeza que é constante
E faz da saudade minha maior amante

A nossa cama vive com o cheiro da covardia
Você foi embora, e levou a nossa fantasia
O sonho, de juntos formarmos uma família
Transformou-se no pesadelo de uma casa vazia
                   
Uso a noite para alimentar a solidão
E me lembrar que um dia eu tive um coração
Coração que abandonei quando comecei a sofrer
Por isso não quero nenhuma outra, depois de você...

Saulo Prado

3 comentários:

Vampira Dea disse...

Uma cama vazia é triste, mas pense por outros lados, sobra espaço ou não pq vc pode voltar a ocupar o espaço já que nada nem é insubstituivel

Jorge Manuel Brasil Mesquita disse...

Lesto, parti sem seu coração
sem o leito do sabor a mel
sem os lábios rubros
da minha eterna fome
e vinagrei a minha vida
com a solidão do vento
que me despediu
para as margens do silêncio
onde nunca serei quem fui,
um corpo sem desejo
uma vida teu fogo.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Lisboa, 23/11/2010

Franciéle Romero Machado disse...

Li o título do poema e pensei, esse deve ser um ótimo poema e ficou muito bom!=D

O amor mórbido é algo que fere, pensando em amor mórbido é algo que lentamente vai fazendo machucados pelo coração, com saudade, pois realmente sentir saudade de alguém é algo que tanto machuca.

Parabéns pelas palavras!

Boa Tarde!

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