Sou eu, o que avança em batalha,
Que enfrenta o tempo, o aço da mortalha.
Sou quem luta, no palco ou na estrada,
Agonista da vida, alma calejada.
Desbravo o incerto, destemido guerreiro,
O corpo cansa, mas segue inteiro.
Na dança do destino, sou quem guia,
Mesmo que a dor se esconda na alegria.
Agonista, sou a chama que não se apaga,
O sopro do vento que a montanha afaga.
No duelo dos dias, com a noite fria,
Eu sou o verso que desafia.
Carrego no peito a força que persiste,
Mesmo quando o chão se faz um abismo triste.
Sou o eco da esperança que grita,
Na arena da vida, minha alma palpita.
Se a luta é eterna, sou eterno também,
Agonista do agora, do sempre, do além.
Na contramão do silêncio, sou voz que insiste,
Sou o que vive, o que sente, o que resiste.
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