quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Despedida

Tenho medo da sua despedida
Minha alma ira contigo em sua partida
Sem você, eu sou o mar sem o tempero do sal
Uma estatua estagnada em seu pedestal

Você um dia foi para mim a minha metade
Hoje é a essência da minha felicidade
Mas já que a vida te quis longe de mim
Eu aceito a saudade como meu fim

Só quero que saiba que sempre te amei
Existia verdade até nas vezes que te enganei
Porque assim como os versos pertence à poesia
Você foi, é, e sempre será; a minha melhor fantasia...

Saulo Prado

sábado, 26 de janeiro de 2013

Sexo


Dentro deste seu olhar existe um veneno
Que faz de mim um homem pequeno
Eu vivo submisso aos seus desejos
E sou um fantoche destes seus ensejos

Você adora me ter na cama
Mas não gosta de quem te ama
Você se entrega ao seu desejo fugaz
E rouba de mim toda a minha paz

Eu sei que aceito todas as suas fantasias
É que elas são as inspirações de minhas poesias
Eu uso toda a saudade que tenho de você
Para nestes meus versos tentar me entender...

 

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Quero amar


Minha metade; não sei onde esta
Mais sigo o caminho, á procurar
Quero pegá-la em meus braços
E amá-la por inteira, e também aos pedaços

Tentarei decifrar todos os seus segredos
E irei aprender a gostar, até dos seus defeitos
Pois o amor só existe para quem se entrega
Ao contrario da paixão que é cega

E é assim que eu busco uma mulher
Não me contentarei com uma qualquer
Eu busco a sensibilidade da alma feminina
E a doce elegância, que é o que mais me fascina...
 

domingo, 20 de janeiro de 2013

Deslizes




Desisto de nas palavras tentar me entender
Por isso agora eu me permito nelas me perder
E como se fosse um sórdido labirinto
Eu vou caminhando seguindo o instinto

A cada novo passo um sentimento aflora
Acalmando esta solidão que me apavora
E assim vou me construindo em meus versos
Usando o amor que ficou e os seus restos

Mas nem tudo se desenha em letras
Sentimentos não se deixa dominar por regras
Por isso eu uso toda licença poética
Para viver este amor sem me preocupar com a ética...

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Relações

Detritos do que sobrou de mim
Metade do inicio o resto é do fim
Ouço calado o grito do meu coração
Enfeitiçado pelo veneno da solidão

Palavras que se perdem ao se expressar
Este homem que é vitima do verbo amar
Gritos de silêncio, que faz tanto barulho
 

O dia roubou da noite a tristeza do escuro

Amor que um dia; você jurou sentir
E na sua maldade, o deixou partir
Agora que choro este meu sofrer
Eu tento juntar forças para te esquecer...

 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Abnegar




 Ao tempo que me consome
De um grande amor tenho fome
A espera de uma linda mulher
Eu vivo uma solidão qualquer

Inebriante como o amor
Da tristeza eu sugo a dor
E nas palavras tento esculpi-la
 Esta poesia que minha alma cintila

E como o sal tempera o mar
Eu me perco na conjunção de amar
Esperando a minha outra metade
Eu vou escrevendo as minhas saudades...

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