sábado, 28 de abril de 2012

Alma perdida




Busco em cada letra uma palavra
Que te conquiste, e te traga para a minha estrada
Eu sofro e choro por este amor
Como pode a felicidade causar tanta dor

Sou seu; como o céu é das estrelas
O meu desejo é pouco, perto te sua beleza
Eu quero muito mais, que apenas um beijo
Você é a parte que falta para me tornar inteiro

Volte e faça de novo este homem feliz
Por você eu aceito, ser só um aprendiz
Não consigo suporta esta sua maldade
Você é minha alma e a cura desta saudade...

terça-feira, 17 de abril de 2012

De qual forma


Vivo, com um sorriso escondido
Fazendo da solidão um abrigo
Mentindo em meus versos de amor
Na tentativa inútil de amenizar a dor

Vivo, com uma esperança morta
Escondendo-me atrás da porta
Com medo de enfrentar a vida lá fora
Por saber que é lá; que ela mora

Vivo, me fingindo de forte
Caminhando sem ter um norte
Peso a uma grande paixão
Que consome aos poucos o meu coração...

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Vestígios



Todo sinal que mandei para você
Dizia que era pra me esquecer
Você avançou o sinal vermelho
E me capturou na saliva de seu beijo


Agora tonto eu vago a madrugada
Em busca de quem eu sabia ser emboscada
Nos becos escuros desta cidade
Eu vou deixando meus rastros de saudade

Todo o tempo se prendeu naquele exato segundo

Você era a lua distante, agora é o meu mundo
Sou para você somente uma aventura qualquer
Enquanto tudo que tenho é sede de você mulher...

Saulo Prado

terça-feira, 10 de abril de 2012

Pago com o silêncio


Não sei de minha urgência
Se é vaidade ou quem sabe carência
Tento me descobrir, mais não consigo
Os sentimentos brincam comigo

Sou chuva de um verão qualquer

O desejo de uma única mulher
Pedaços de um triste quebra-cabeça
Montado antes que ela se esqueça


E assim eu me pinto no papel
Em letras que compõem este fel
Amor do qual sou escravo
Desejo que para saciá-lo; pago pedágio...

 
Saulo Prado

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Compensação


Às vezes o herói não me basta
Bandido eu grito as suas traças
Sou justiceiro da minha injustiça
Mesmo assim eu sigo na pista
Corro atrás de um mediúnico objetivo
Aprender antes do castigo
E nesta minha batalha voraz
As armas o tempo é que faz
Moldadas pelas pedras do caminho
A rosa faz valer à pena os espinhos...


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