terça-feira, 9 de agosto de 2011

Pago calado

Cada passo em sua direção
Eu chego mais perto da solidão
Você se desfruta dos meus sentimentos
Enquanto eu vivo você a cada momento

Eu sou o sol que busca o mar
Sabendo que nele não posso me molhar
Assim como a lua prateada na escuridão
Eu me contento com o reflexo de sua paixão

Mas nem toda indiferença tua me fascina
Eu só me perco neste seu jeito de menina
Por que quando seus olhos te mostram mulher
Eu uso seu corpo como se você fosse uma qualquer...

Saulo Prado

3 comentários:

Artes e escritas disse...

Esse poema me lembrou de uma música com o seguinte refrão:"Sofro calado e pago dobrado" Ninguém merece um amor tão caro. Um abraço, Yayá.

Anônimo disse...

E você como sempre escrevendo tão bem e nos encantando a cada dia. Beijos.

Au revoir.

Thaíla disse...

A gente nunca escapa desses amores.. disfarça, mas não tem como evitar quando vem!

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