sábado, 14 de julho de 2018

Eurídece



Como poesia apagada
Ou pegadas que não ficaram na estrada
Você seguiu a sua direção
Só deixando marcas em meu coração

Como sorvete que derreteu
Ou o livro favorito que se perdeu
Você encontrou outro alguém
Deixando-me na estação, aguardando outro trem

Como começo que não teve fim
Ou metades inteiras de mim
Você não sabe o que destruiu
Só o amor que um dia Orfeu construiu...

Por Saulo Prado

Um comentário:

Alécio Souza disse...

Amigo poeta,
Perder quem se ama é difícil, pra outra pessoa pior ainda. Infelizmente não comandamos nosso coração e muito menos da pessoa amada. Nessa hora temos que seguir em frente, cabeça erguida em busca de uma nova paixão.
Linda poesia! Qdo puder me visite no blog.
Abs

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