sexta-feira, 6 de julho de 2012

Sou o lápis que te escreve




Mais do que só, eu sou solidão
As chagas de uma antiga paixão
Seus olhos se foram ficando em mim
Somente o seu brilho de anjo querubim

Tu és a brisa, que beija meu rosto
A água que deixa na boca o gosto
Sou seu menino carente de amor
O maior abandonado que convive com a dor

E assim vou vivendo este nosso teatro
Tendo a saudade como seu único retrato
Escrevendo poesias com o que sobrou de mim
Suplico  você;  antes  do  meu  fim...

domingo, 1 de julho de 2012

Aqui distante


Sua voz tão distante sussurra em meus ouvidos
E a saudade me guia neste labirinto de perigos
Sozinho eu componho esta minha louca paixão
Envenenado pelo desejo e a companhia da solidão


Tão distante a sua presença me incomoda
Sinto você como a minha única namorada
Como posso ser tão submisso a sua indiferença
Fui novamente domado pela sua falsa carência


Não sei até quando; não serei dono de mim
Você é meu começo, o meio, e o meu fim
E é assim que eu vou vivendo estes meus dias
Construindo-te em cada detalhe, de minhas fantasias...


Saulo Prado

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