terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Confuso

Escrevo apago
Apago escrevo
Coisas de dentro de mim
Vão surgindo assim
Palavras a principio sem nexo
Vai compondo este ser complexo
Homem com coração de menino
 Ranzinza, por um nobre extinto
Este sou eu; uma busca constante
Um confuso principiante!
Quero viver, mas tenho medo da vida
E amar é meu ponto de partida
Escrevo apago
Apago escrevo
Tentando encontrar em mim, um meio termo
Mais sou a essência do exagero
Contido brinco com meu medo
E a cada silaba que digito
Sujem verbos esquisitos
Que vão contando minha historia
Nesta hora, fora de hora
Escrevo apago
Apago escrevo

Saulo Prado

7 comentários:

Shuzy disse...

Estou há alguns dias nessa de escrever - apagar - apagar - escrever...

Luanda Melo disse...

Talvez hoje seja o dia do Confuso! Dentre tais blogs que eu tenho seguido...sempre esta palavra Confusão...

Bom, eu acredito em um Deus soberano, e confio que ele é capaz de nos dar o alívio sobre tudo que nos acontece. Então, lhe desejo isto que este Deus magnífico venha te dar a paz e o verdadeiro alívio através do seu amor enorme.

Abraços.

Lilly M. disse...

Me vii descrita nesse texto.
'Escrevo apago
Apago escrevo
(...)
Palavras a principio sem nexo'

Ameii.
*_*

Unknown disse...

Olá Saulo ..
Parabéns pelo blog !!
Já estou te seguindo !!!
Dá uma passadinha no meu >> http://jususigan.blogspot.com

Beijos e boa semana ^^

Anônimo disse...

Como amei este post! Remete realmente à ideia de que o tempo está passando [tic tac - escrevo apago] e o eu lírico continua sem reação, sem conseguir se expressar! O melhor de todos, sem dúvidas!

Abraços!

Maria Amelia disse...

bom dia poeta bjos, um feliz dia pra vc.

Sandra Gonçalves disse...

Agente vai se conhecendo, apagando e reescrevendo...Bjos achocolatados

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