domingo, 14 de novembro de 2010

Tristeza clandestina

O barulho da chuva me incomoda
Eu  sou  um poeta  fora de  moda
Não  sei  rimar  com  a  natureza
E nem tenho mais aquela pureza

Fui envenenado pela aquela paixão
E todas minhas rimas são de solidão
Eu gosto de falar de minha tristeza
Como  se  nisso  houvesse  beleza

Todas as palavras que eu  escrevo
Estão impregnadas com este medo
Medo que eu tenho de te esquecer
Se com a felicidade eu voltar a viver

Eu estou preso neste meu amor doente
E vivo assim como este homem carente
Mendigando da poesia a sua compaixão
Enquanto aqui dentro chora o meu coração

Saulo Prado

6 comentários:

Emilene Lopes disse...

Veio a calhar esses versos...

"E todas minhas rimas são de solidão
Eu gosto de falar de minha tristeza
Como se nisso houvesse beleza"

Couberam direitinho em minha vida...
Parabéns pelo dom!
Bjs
Mila

Wanderley Elian Lima disse...

Olá Saulo
Sei que não é fácil desvincular de um grande amor, mas sei também, que as vezes isso é absolutamente necessário, para novas tentativas de amar.
Abração

Sandra Gonçalves disse...

Não se pode esquecer um amor,antes de vive-lo até a exaustão.
Porque sempre ficam lacunas...saudades...desejos!
Bjos achocolatados

Alécio Souza disse...

Olá meu amigo, td bem? Saudades de visitar o seu espaço e ler as suas belas poesias! Sempre que vejo os seus poemas me sinto inspirado a escrever, em breve quero postar outros poemas no blog e vou adorar ver os seus comentários!
Um grande abraço meu amigo!

Maria Amelia disse...

meu querido poeta,como ja disse antes adoro seus poemas,fico emocionada quando leio toca muito, os meus sentimentos pois sou sensivel,saõ taõ lindos bjos querido.

Lidi Dias disse...

Saulo, estou encantada com suas escritas e não basta ler apenas um texto,é delirante tentar ler-te...
Poesia não é só rima...é a batida do coração que faz nascer da escuridão o perfeito sentimento...
Bela postagem amigo!
Desejo-lhe uma ótima Terça-Feira
Beijos na alma, amigo.

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