terça-feira, 20 de julho de 2010

Minha lápide



Depois de nós dois eu não existo mais
Minha vida na sua se perdeu do cais
Eu sou à sombra do nosso amor
A marca e a sórdida angustia da dor

A cada dia me entrego a escuridão
Este mundo devasso desta solidão
Já estou cansado e desisti de lutar
Tentando de dentro de mim te arrancar

Se for minha sina morrer por este amor
Entrego meu corpo ao seu irônico dispor
Sem medo dos seus abutres do coração
Despeço desta vida em nome da minha paixão...

Saulo Prado


Quero te convidar para ler; "Inexatos" no meu Blog Vitrola e Poesia...

11 comentários:

Danny disse...

Lindooo
Me fez lembrar de um música do Paulinho Moska : Quantas vidas você tem, se tiver um tempinho procure por essa música, ótimo compositor.

Cada vez me encanto mais com suas palavras.

Beijos
tenha um lindo dia..

>>Dani

Nunes, Alinna disse...

Muito lindo tudo q vc escreve, me encanto com seus textos...

Anônimo disse...

Pelas suas belas e inspiradoras poesias te escolhi para fazer parte da minha lista blogs preferidos em "Divagações de uma Tagarela"...espero que goste!

Beijinhos

Ong Carreiro de Tropa - Catrop disse...

Muito lindo seu blog! Parabéns!

Um abraço!

Aguardo sua visita.

Maris Stella

...EU VOU GRITAR PRA TODO MUNDO OUVIR... disse...

Meu Poeta!

Será que um amor não correspondido merece um encerrar da vida?

A beleza é sempre presente, faz morada em seus escritos!!

Um beijo e meu carinho!

Sonia Regina.

Fabricante de Sonhos disse...

Meu poeta...
Quando a alma se cansa de lutar pelo amor, só a morte salva e guia em direção ao vrenascimento...
Sua poesia me salva!

Sempre um prazer te ler!

Um beijo com carinho...
Milla

Sandra Gonçalves disse...

Quando o amor não é reciproco.
Machuca, fere, dilacera,
O jeito é chora-lo todo, derrama-lo em lagrimas, e deixar que o coração se liberte...
Continuar vivendo.
Bjos achocolatados na alma do meu doce amigo poeta.

maria claudete disse...

Este desvairado amor tem uma razão para existir: suas poesias cada vez mais tocantes. Abraços.

Female disse...

Deixo-te beijos e tulipas...

Sica disse...

Um poema triste...e sincero. Digno

Luis F. disse...

muito lindo
;D

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