"Um caso perdido um amante da lua, um incompreendido, um lixo da rua é que sou poeta e poeta é louco, tem amor demais, tem de tudo um pouco"
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Do barqueiro e do Buda
Buda caminhava pela beira do rio com um amigo, quando notou um eremita no alto de uma rocha. “Aquele é um homem muito santo”, disse o amigo. “Há trinta anos está meditando”. Buda olhava, curioso, o homem santo. O amigo, entusiasmado, prosseguiu: “Aquele santo atingiu tal estágio de iluminação que, depois destes trinta anos, já é capaz de atravessar este rio levitando, sem molhar os pés”. “E se eu aprendesse a remar, quanto tempo demorava para fazer a mesma coisa?”- perguntou Buda. “Não sei”, respondeu o amigo, surpreso. “Talvez dois dias”. “Neste caso”, continuou Buda, “é melhor aprender a remar. O mundo espiritual foi feito para outras aventuras”.
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