Dentro deste quarto eu me perco no vazio
Mesmo tropeçando em objetos esquecidos
Uma televisão, a cama e o ventilador
E eu tentando me encontrar no teclado de um computador
Eu ando vivendo uma fase de desilusão
Mês redescobrindo em uma medíocre ambição
E o que mais me dói, é saber que a culpa não é de ninguém
É apenas a colheita de quem não soube fazer o bem
Eu já fui, e já voltei, varias vezes aos meus erros
Será que meus moinhos de ventos são os meus defeitos?
Mas mesmo que eu perca a luta mais uma vez para o dragão
Eu sei que todos os caminhos me levarão um dia à razão...
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Por Saulo Prado