domingo, 6 de março de 2011

Espada de um otário


Na ânsia de escrever para mim mesmo
E de me contar, todas as babaquices que venho fazendo
Revelo ao mundo o quanto sou pequeno
E o porquê, que me mato, com meu próprio veneno
Meus sonhos que um dia eu acreditava
Hoje não cabem nestas noites acordadas
Pois, as minhas noites não dormem mais
Eu sou um homem em busca de um cais
Vago pela escuridão em busca de um sentido
Dançando um tango com o meu próprio perigo
Viciado em me machucar
Não consigo de novo a me entregar
E o que me sobra, é a tentativa inútil de acreditar
Que quem caminha chega a algum lugar
E como se eu fosse um matador de dragões
E os meus moinhos não fossem os vilões
Ergo a espada para mim mesmo
Neste meu louco caminho que continua a esmo...

Saulo Prado

6 comentários:

Anônimo disse...

Gente, voce escreve muito bem, estou vacinada e impressionada com suas palavras que são tão profundas !
Estou seguindo-te tb :D
e virei mais vezes, pois admirei mto o seu blog !

meus beijos :*

ELIANA-Coisas Boas da Vida disse...

LINDAS PALAVRAS FORTES ,MAS ACHEI UM POUCO TRISTE E SOLITÁRIO!

BEIJO
BOM CARNAVAL!

Rayanna Lucylle. disse...

Lindo texto, amei demais!
Você escreve muuuuito bem !!
Estou te seguindo , se der passa lá no meu cantinho tbm.
Beijos,

meninamarlld.blogspot.com

Let's disse...

lindo texto..parabéns!

Ana Paula R. Portela disse...

Conseguir colocar no papel o que vai na alma, é para poucos.
Parabéns por utilizar bem o teu dom!

Renatha disse...

AMEI!

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