Às vezes penso que as palavras irão me faltar
Por tantos sentimentos, que quero nelas, guardar
Mas todas às vezes as palavras me surpreendem
Elas me desnudam, e revelam que me entendem
É escrevendo que eu acalmo este meu coração
Nestes traços encontro, o remédio para a solidão
Tudo que escrevo tem um pedaço de mim
Verdades e mentiras, do meu começo ao fim
E assim vou escrevendo este meu labirinto
Entalhando em cada palavra, tudo que sinto
Eu não tenho pudor de escrever sobre minhas dores
A minha escrita é feita para quem acredita nas flores....
clique em meu nome e leia o amor ilusão
14 comentários:
Todos quantos se entregam às palavras têm receio de as perder porque elas representam um porto de abrigo seguro, mas nem sempre podem comportar a intensidade de certos sentimentos.
Um poema nunca será tão belo depois de escrito como o foi quando o sonhámos.
Um beijo
Muitas vezes eu propria tenho pudor de ler o que escrevo mas mesmo assim não consigo parar. Adoro ler o que escreve.
Nossa que liindo, adorooo aqui , beeeeeijos ;**
Simplesmente lindo...
Bjos!
(Sem net)
Saulo
Lindo, nunca se consegue dizer tudo no que escrevemos...mas tentamos.
Adorei seu poema.
Beijinhos
Sonhadora
Escrevi isso:
"A palavra é a arma mais poderosa que temos, tanto que, jamais, algo de material consegue ferir tão profundamente quanto ela!Ou marcar tão intensamente quanto ela!
Ainda que às vezes possamos ficar calados diante a tentativa da expressão de sentimentos mais íntimos, o nosso conforto é saber que pra qualquer momento, é por ela a nossa saída para o mundo lá fora,aquele só nosso! A fuga das tormentas! Se bem utilizada, essa arma jamais nos abandona!"
;D
Bom fds caro amigo!
Saulo. Não acredito muito na linha do fictício, e sim, que em muito do que se escreve há de nosso íntimo desconhecido pra nós, mesmo que, vivamos não pensando que não estamos no fictício, o ser racional se encontra no papel narrativado. Afinal, nosso inconsciente é terrível e ganha seu espaço em nós desapercebido. Este seu post é por mim um dos melhores [pelo menos aos meus olhos], pois fala comigo em grito fabuloso, vejo-me nesta escrita. E sou remetida num trecho de minha escritora confidente: 'Tenho medo de escrever. É tão perigoso. Quem tentou, sabe. Perigo de mexer no que está oculto — e o mundo não está à tona, está oculto em suas raízes submersas em profundidades do mar. Para escrever tenho que me colocar no vazio. Neste vazio é que existo intuitivamente. Mas é um vazio terrivelmente perigoso: dele arranco sangue. Sou um escritor que tem medo da cilada das palavras: as palavras que digo
escondem outras — quais? talvez as diga. Escrever é uma pedra lançada
no poço fundo'.
Abraços,
Priscila Cáliga
Meu poeta...
Escrever te alivia? A mim também...
por vezes, as letras e as palavras e a poesia e meus versos, são minhas grandes e verdadeiras companhias...
O teu poema é muito lindo... É encantador embora melancólico, como a solidão deve ser.
Enquanto vc tiver palavras e inspirações, nunca estará sozinho...
Sou uma grande fã dos seus escritos... Vc sabe disso!
Hey, meu poeta... Aguardo a tua visita no meu novo blog hein!
Tenha um ótimo domingo!
Beijos nesse coração bonito!
Milla Borges
www.millaborges.com/blog
www.twitter.com/millaborges
Ficção ou realidade?Então qual será o teu retrato?
simplesmente encantador. amo seus poemas.. vc é um docinho.. beijão
Meu Poeta!
Descobri de onde vem a magia de seus poemas :da falta de pudores!!!
Sentimentos devem ser expostos sejam em labirintos ou diretamente!!!
Amo este espaço que nos oferece com tanto amor!
Um beijo!
Sonia Regina.
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