sábado, 21 de fevereiro de 2009

VITIMAS DA ROTINA


Os velhos olhos vermelhos

Mais uma vez cabem

Em novos versos,

De um velho amor


A sua presença

Banhado em lagrimas

Traz resíduos

De algo que se acabou


Acabou com os sonhos

De dois, que queriam

Se tornar um


Mais que se deixaram vencer

Pela rotina

Que gosta de vidas,

Corroídas....

Saulo Prado

5 comentários:

Jhéssica Luara disse...

Parabéns pelo blog

Nada a Declarar disse...

Bom o seu blog. Apesar de entender quase nada de poesia (não sou expert no assunto), gostei do que li. Voltarei com mais vagar.
Abraço

Camila Caringe disse...

Se deixaram-se vencer pela rotina
É porque gostavam um pouco dela
E ela ainda mais
De quem dela
Pensa que precisa
Qualquer luz de velas
É capaz de apagar
O incêndio do vazio
De um amor que se esqueceu
De mais amar.

Jandira Frota disse...

A rotina é a principal causa de uma "vida corroída".
Pena que muitas pessoas, apesar de perceberem isso, não fazem nada para fugir dela.
bjs!!

ps: adoro Engenheiros do Hawaii!

Ana Casanova disse...

Olá Saulo,
agradeço a tua visita e vim retribuir.Gostei do teu espaço e prometo voltar muitas vezes.
Gosto da forma como exprimes o teu sentir através da poesia.Escolhi este poema porque acho que não é só a rotina que mata o amor.Cheguei à conclusão de que este "modelo" de 2 se tornarem num só, pode ser e é muito romantico mas não funciona.Eu não o defendo já.Prefiro uma relação assente em dois individuos diferentes que caminham lado a lado e se respeitam e se querem com as devidas diferenças.Se amei o outro diferente de mim porque ele terá que se tornar como eu?Se estou certa ou errada eu não sei mas continuo a acreditar no amor!
Beijinhos.

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