Sentado em minha sala fria, no entardece do dia
Começo aos poucos, me encher de solidão
Lembrando da casa vazia, e do meu sórdido colchão
Antes de ir para casa, percorro a cidade em meu carro
Em busca de um olhar que me faça mudar o itinerário
Aos poucos as luzes da cidade começam a acender
E junto delas a amarga falta que sinto de você
Já se passou quase um ano de nossa separação
E eu não entendo? Por que ainda, não abandonou meu coração
A noite chega em fim. Ao galope da tristeza
E nas estrelas encontro, resquícios de sua beleza
Ante de dormir faço um pedido em oração
Rogo a Deus; que me desperte para uma nova e eterna paixão...
Saulo Prado