Sobre o olhar atento
de um cego
Senti vergonha
de mim
Digeri toda a minha fraqueza
e fiz dela sopa de letrinhas
E ao degustar minha
estranha receita
sentia algo de podre
em minha humanidade
A falta de espírito
Fez da carne a
bússola
Que me guiou
ao Crepúsculo da existência
fazendo de minha vida
o inicio de uma sentença...
Saulo Prado
7 comentários:
Obrigada por acompanhar meu blog.
Também estarei sempre por aqui.
beijos
muito bom isso que tu escreveu!
Realmente a falta de espirito anda deixando por ai muitas outras sopinhas podres!
beeijo:*
Muito interessante seu blog. Com certeza irei acompanhá-lo. Caso sobre um tempinho aí, está convidado a fazer uma visita no meu. Abraço.
Olá!
Muito prazer, meu nome também e otário! rs
Muito boa a música!
Comer a própria humanidade e sentir nela algo de podre. E nos guiamos por esta podridão da carne, guiamo-nos até que o olhar de um cego nos pare e nos descubra um pouco a visão e nos ensine a sentir o cheiro da carne podre e reconhecê-la e assumi-la dentro de nós. Depois disso é impossível não haver transformação!
Muito boa a poesia!
Abraço forte!
Oi, Saulo!!!
Vim conhecer-te um pouco mais, ler/
sentir tua Poesia... Que ficou
certamente, vincada em meu coração!!!
A partir de agora, também acompanharei
teu Blog, viu!!! Estou indo adicionar, Amigo!!!
Beijo pra ti... No coração!!!
Iza
Saulo!Muitas vezes sentimo-nos pequenos ante a grandeza alheia que,de repente,não possuem nada do que jogamos fora e conseguem enxergar mesmo com olhos cegos!
Bom seu poema,um tapa bem dado na nossa falta de reconhecimento do que realmente vale a pena!
Um abraço!Sonia Regina.
Belo blog.
Seus textos são profundos e cheios de sensibilidade.
gostei, viu ?
E muito.
Parabéns !
Quando der visite meu blog também :
http://eucaliptosnajanela.blogspot.com
Beijo,
Solange Maia
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