segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Na trilha




Dentro deste quarto eu me perco no vazio
Mesmo tropeçando em objetos esquecidos
Uma televisão, a cama e o ventilador
E eu tentando me encontrar no teclado de um computador


Eu ando vivendo uma fase de desilusão

Mês redescobrindo em uma medíocre ambição

E o que mais me dói, é saber que a culpa não é de ninguém

É apenas a colheita de quem não soube fazer o bem


Eu já fui, e já voltei, varias vezes aos meus erros

Será que meus moinhos de ventos são os meus defeitos?

Mas mesmo que eu perca a luta mais uma vez para o dragão

Eu sei que todos os caminhos me levarão um dia à razão...

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Por Saulo Prado

3 comentários:

  1. Olá amigo, td bem?
    Muitas vezes em nossas vidas acabamos caindo no vazio de sentimentos, talvez por desilusões, perdas ou qdo ficamos depressivos, mas td melhora qdo abrimos o nosso coração para novos sentimentos. Adorei o seu poema.
    Abraços!!

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  2. Olá, Saulo Prado!

    Estive dando uma olhada em teu blog e me pareceu k seu eu-lírico anda um pouquinho angustiado, embora a temática de seu espaço seja diversificada.

    Toda a gente passa por momentos menos bons, que, por vezes, não são culpa de outrem, mas de "teias de aranha", k guardamos em nós mesmos. É preciso desatar os nós internos para que esse novelo lindo, k se chama vida, possa se desembaraçar, ter utilidade e continuação com vontade.

    Desabe, k te faz bem, e a poesia é um ótimo meio.

    Beijos e dias menos "angustiados"!

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  3. Enviamos um convite para o teu email :)

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"Deixe seu rastro para eu seguir seus passos e descobri você"

Ps: Só lembrando muitos de meus textos são fictícios, delírios deste pseudopoeta...