sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Impossível esquecer



Calado e com os olhos fixo em seu olhar
Luto contra esta vontade de chorar
Palavras eu já não tenho mais para te dizer
Se queres ir não vou mais tentar te convencer

 Só te digo que esta porta continuara aberta
E que sem você minha vida será deserta
Não posso te obrigar a gostar de mim
Por isso aceito calado este triste fim

Sei que depois do inverno vem a primavera
Só não sei se agüentarei o tempo de espera
Por isso antes de ir  te peço um beijo
Realize pela  ultima  vez  este meu desejo

Eu sei que hoje sou eu o rejeitado
Mas não vou ficar aqui construindo o meu calvário
Lutarei com todas as minhas forças, para você voltar
Por saber da minha impossibilidade de deixar de te amar...

Saulo Prado

terça-feira, 4 de outubro de 2011

cataglotismo

Destino sem rumo
Assim me consumo
Com sonhos fugas
Estagnado neste cais

Vazio sem espaço
A rede é meu cansaço
Compromissos ineptos
Religiões sem adeptos

Palavras estranhas
Abstinência ou façanha
Assim que eu escrevo
O meu sentimento em relevo...
Saulo Prado

domingo, 2 de outubro de 2011

Choro

Foi em mais uma noite de solidão
Que tirei estas palavras do meu coração
Relatos  da  alma   de   um   homem
Onde as lagrimas não se escondem

Mentiras  e  verdades  de  um  amor
Que semeia em meu peito um jardim de dor
Sentimentos latentes de uma desilusão
Que apagou o fogo ardente da paixão

Ela um dia disse, que comigo era feliz
Hoje o que me sobrou foi uma cicatriz
De  um  gélido  beijo  de  despedida
E da porta que se fechou depois da partida...
Saulo Prado

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails