sábado, 7 de maio de 2011

Divagações dos meus erros


Nada é tão pungente
Como o medo que existe na gente
Nada é tão verdade
Como a mentira chamada saudade

Nada é tão normal
Como a loucura do que é real
Nada é tão viciante
Como a boca da amante

Nada é tão passageiro
Como o sexo forasteiro
Nada é tão escrito
Quando é sob a mira do conflito... 

Saulo Prado

quinta-feira, 5 de maio de 2011

À Deriva


Toda ilha tem seu mar
                 Sou vítima por só amar
       Toda solidão se tem sozinho
Eu convivo com a falta de seu carinho

                     Toda dor é pungente
Da sua eu me sinto carente
                 Toda paz nos acalma
Já a minha roubou minha alma

            Toda saudade é do passado
      A minha me deixa  isolado
Todas as poesias são bonitas
               Só as minhas são aflitas...

Saulo Prado

terça-feira, 3 de maio de 2011

Tantas outras coisas


Com tantas palavras, e eu não te disse nada
Com toda razão, deixei me levar pela emoção
Fui criança e você o meu brinquedo
Sou saudade porque só fui passageiro

Com tanta vontade, não te dei amizade
Com toda agonia, hoje me falta sua companhia
Fui o tolo que não soube te amar
Sou a pedra que não sabe esperar

Com tanta paixão, não te mostrei meu coração
Com toda sabedoria, fui verdade dita como mentira
Fui o lobo que se apaixonou pela ovelha
Sou o doce mel que envenenou com a abelha...

Saulo Prado

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O doce veneno do desejo


Banhei-me no fogo do pecado
Eu e você dois corpos pelados
O amor que se suja no adultério
Beleza que não existe no que é belo

A libido regada por sedução
E o medo se esconde no coração
Amantes que dividem os seus sonhos
Em um caso de desejos medonhos

E o traído não sofre com a traição
Ele vive de trás do véu da ilusão
E assim o amor mostra seu poder
Quando faz a inocência se perder...

Saulo Prado

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