segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Nosso Beijo


Um beijo que nunca vou sentir o gosto
Mas que me consome aos poucos
Um beijo com o sabor sem igual
Mas que falta para mim se tornar real

Um beijo com gosto de chocolate
Que meu corpo e minha alma invade
Um beijo inocente com o fogo da sedução
Um beijo caliente que aquece o meu coração

Um beijo que vive na distância
E que a cada dia alimenta minha esperança
Um beijo que é só meu e é só seu
O beijo que em Julieta Romeu não deu...

Saulo Prado

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Detritos de palavras


                             Nada em mente...
E o papel em branco em minha frente
Sem palavras começo a escrever
De repente sujem palavras sobre você

E quando percebo já é uma frase inteira
Dedicada há quem um dia foi minha companheira
Mas que hoje não passa de uma saudade
Que aprisionou a minha felicidade

                                  Nada em mente...
E até das palavras eu estou carente
Já usei todas que tinha para falar do meu amor
Por isso que mais uma vez termino rimando com a dor...

Saulo Prado

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Lobo mal


Aquele amor que não tenho
Em um sabor de desdenho
Aquela arrogância cruel
Que faz o inferno parecer o céu

Toda aquela indiferença
Que venceu as aparências
Se curva ao seu masoquismo
De amar o seu próprio inimigo

Aquele louco desejo carnal
O vicio injetado pelo mal
No fácil jogo da sedução
...onde o vilão escraviza o coração...

Saulo Prado

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Indagações


Às vezes minhas palavras se calam
E as rimas se perdem em meu vazio
O que era para ser poesia vira matemática
E o pior é que o calculo é impar

Às vezes neste meu silêncio doentio
Eu não consigo suporta o barulho
E é ai que eu me perco neste sentimento mudo
Que diz tanto para mim

Às vezes antes de chegar no ponto final
As vírgulas que eu não coloquei
Se fazem de ponto de interrogação
Em subserviência as indagações do meu coração...

Saulo Prado

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Fantasy


Quantos são os olhares, que nos aprisionamos?
E quantas são as bocas, que nos entregamos?
A vida é a dádiva de buscar o amor
E nesta busca nos arranhamos nos espinhos da dor

E entre a felicidade e a desilusão
É assim que segue pulsando o nosso coração
Este eterno e louco peregrino
Um homem com esta inocente alma de menino

Ele cultiva em sua essência sentimentos
E muitas vezes só consegue colher ventos
Mas mesmo assim nunca se entrega a solidão
Só que às vezes ele se fantasia com a mentira chamada razão...

Saulo Prado

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