quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Sem dizer


Eu não quero falar deste amor
Que causou e ainda me causa dor
Este amor inconseqüente
Que faz de mim este ser carente

Não eu não quero falar deste amor
O qual eu me entrego sem nenhum pudor
Amor que já tirou tudo de mim
E que mesmo depois do nada não chega ao fim

Não realmente eu não quero falar deste amor
Amor que me transformou neste escritor
Que só sabe escrever sobre solidão
Como se só a tristeza habitasse em meu coração...

Saulo Prado

7 comentários:

  1. Acredito que falar seja terapêutico, bom resto de semana, abraço.

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  2. Bem meu querido..mesmo sem querer você disse tudo..querendo, pois o escritor que mora em você , que tem por tema compulsivo a solidão com certeza é "habitado" por outras "companhias" que anseiam por sobrepujarem o que te isola . Amei o poema. Feliz 2011!

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  3. Oiee...
    Recebi um selinho do Gauss do Eroticamente (In)Correto e tinha a tarefa de escolher mais 15 blogs para repassá-lo... e o seu foi escolhido!
    Passa lá em "casa" pra buscar!
    Bjinhuxx
    Hope

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  4. e no entanto, quando se escreve, é desse amor que falas, porque calar nem sempre é opcional!
    adorei o poema...

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  5. e no entanto, quando se escreve, é desse amor que falas, porque calar nem sempre é opcional!
    adorei o poema...

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  6. Deixei um selinho pra ti!!
    Bejuu

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  7. Lindo isso!!!
    Tuas construções e rimas deram ritmo por todo o tempo que estive aqui.
    Bjo e paz.

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"Deixe seu rastro para eu seguir seus passos e descobri você"

Ps: Só lembrando muitos de meus textos são fictícios, delírios deste pseudopoeta...