quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Restrita

Ela foi um sonho que passou
O desejo que não desabrochou
Ela foi o beijo da esperança
O pulsar do coração de uma criança

Ela foi o mel da pura flor
O pavio que acendeu o amor
Ela foi o fim de um sorriso
Também o começo que preciso

Ela passou e não disse adeus
E eu fiquei com os sonhos seus
Ela dominou todas as intenções
E explorou o fogo das paixões....


Saulo Prado

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Ébrio

Novamente eu volto ao bar
E procuro você ao me embriagar
Novamente eu canto a solidão
Junto ao acorde desafinado de um violão

Novamente a boêmia me fascina
E aqui dentro a bebida me assassina
Novamente eu quero morrer envenenado
Pelo álcool ou pelo amor do passado

Novamente eu chego ao fim
De versos sugados de mim
Porque novamente eu vou chorar
Quando esta triste ressaca me despertar....

Saulo Prado


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