Devagar sigo este meu caminho
Aprendendo com os espinhos
Acreditando no poder de caminhar
E lutando pelo meu direito de sonhar
Sem bússola busco o meu norte
Jogando os dados e apostando na sorte
Sou um louco devoto da paixão
Mas quem dita as regras é o meu coração
Não me perco em erros alheios
Os meus já me servem de conselheiros
As marcas que trago comigo
São placas advertindo sobre os perigos
Mas meu medo se resume na falsidade
Traça que consome a humanidade
E assim trago comigo a sede da ideologia
E a certeza que a vida nada mais é,
... do que uma insólita poesia...
Saulo Prado