sábado, 10 de abril de 2010

Entalhando solidão


Às vezes penso que as palavras irão me faltar
Por tantos sentimentos, que quero nelas, guardar
Mas todas às vezes as palavras me surpreendem
Elas me desnudam, e revelam que me entendem

É escrevendo que eu acalmo este meu coração
Nestes traços encontro, o remédio para a solidão
Tudo que escrevo tem um pedaço de mim
Verdades e mentiras, do meu começo ao fim

E assim vou escrevendo este meu labirinto
Entalhando em cada palavra, tudo que sinto
Eu não tenho pudor de escrever sobre minhas dores
A minha escrita é feita para quem acredita nas flores....

clique em meu nome e leia o amor ilusão

14 comentários:

  1. Todos quantos se entregam às palavras têm receio de as perder porque elas representam um porto de abrigo seguro, mas nem sempre podem comportar a intensidade de certos sentimentos.
    Um poema nunca será tão belo depois de escrito como o foi quando o sonhámos.

    Um beijo

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  2. Muitas vezes eu propria tenho pudor de ler o que escrevo mas mesmo assim não consigo parar. Adoro ler o que escreve.

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  3. Nossa que liindo, adorooo aqui , beeeeeijos ;**

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  4. Saulo
    Lindo, nunca se consegue dizer tudo no que escrevemos...mas tentamos.
    Adorei seu poema.

    Beijinhos
    Sonhadora

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  5. Escrevi isso:

    "A palavra é a arma mais poderosa que temos, tanto que, jamais, algo de material consegue ferir tão profundamente quanto ela!Ou marcar tão intensamente quanto ela!
    Ainda que às vezes possamos ficar calados diante a tentativa da expressão de sentimentos mais íntimos, o nosso conforto é saber que pra qualquer momento, é por ela a nossa saída para o mundo lá fora,aquele só nosso! A fuga das tormentas! Se bem utilizada, essa arma jamais nos abandona!"

    ;D

    Bom fds caro amigo!

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Saulo. Não acredito muito na linha do fictício, e sim, que em muito do que se escreve há de nosso íntimo desconhecido pra nós, mesmo que, vivamos não pensando que não estamos no fictício, o ser racional se encontra no papel narrativado. Afinal, nosso inconsciente é terrível e ganha seu espaço em nós desapercebido. Este seu post é por mim um dos melhores [pelo menos aos meus olhos], pois fala comigo em grito fabuloso, vejo-me nesta escrita. E sou remetida num trecho de minha escritora confidente: 'Tenho medo de escrever. É tão perigoso. Quem tentou, sabe. Perigo de mexer no que está oculto — e o mundo não está à tona, está oculto em suas raízes submersas em profundidades do mar. Para escrever tenho que me colocar no vazio. Neste vazio é que existo intuitivamente. Mas é um vazio terrivelmente perigoso: dele arranco sangue. Sou um escritor que tem medo da cilada das palavras: as palavras que digo
    escondem outras — quais? talvez as diga. Escrever é uma pedra lançada
    no poço fundo'.

    Abraços,

    Priscila Cáliga

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  8. Meu poeta...
    Escrever te alivia? A mim também...
    por vezes, as letras e as palavras e a poesia e meus versos, são minhas grandes e verdadeiras companhias...
    O teu poema é muito lindo... É encantador embora melancólico, como a solidão deve ser.
    Enquanto vc tiver palavras e inspirações, nunca estará sozinho...
    Sou uma grande fã dos seus escritos... Vc sabe disso!

    Hey, meu poeta... Aguardo a tua visita no meu novo blog hein!
    Tenha um ótimo domingo!

    Beijos nesse coração bonito!

    Milla Borges

    www.millaborges.com/blog
    www.twitter.com/millaborges

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  9. Ficção ou realidade?Então qual será o teu retrato?

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  10. simplesmente encantador. amo seus poemas.. vc é um docinho.. beijão

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  11. Meu Poeta!

    Descobri de onde vem a magia de seus poemas :da falta de pudores!!!

    Sentimentos devem ser expostos sejam em labirintos ou diretamente!!!

    Amo este espaço que nos oferece com tanto amor!

    Um beijo!

    Sonia Regina.

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"Deixe seu rastro para eu seguir seus passos e descobri você"

Ps: Só lembrando muitos de meus textos são fictícios, delírios deste pseudopoeta...