Eu sou o caco da vidraça
O grito de arruaça
Eu sou a solidão do silêncio
E a eternidade deste momento
Eu sou a poeira da lua
O sonho que não flutua
Eu sou a insipiência do dinheiro
O corpo partido ao meio
Sou a musica sem som
No beijo, sou o batom
Sou o amor sujismundo
Sou as dores e alegria do mundo...
Saulo Prado