sábado, 7 de novembro de 2009

Identidade



Eu sou o caco da vidraça
O grito de arruaça
Eu sou a solidão do silêncio
E a eternidade deste momento

Eu sou a poeira da lua
O sonho que não flutua
Eu sou a insipiência do dinheiro
O corpo partido ao meio

Sou a musica sem som
No beijo, sou o batom
Sou o amor sujismundo
Sou as dores e alegria do mundo...



Saulo Prado

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Apatia



Não tenho mais o que dizer
As palavras conseguiram se perder
Estou oco de sentimentos
E amor não é mais o meu passatempo

Tornei-me um homem frio e calculista
Quando ela me riscou de sua lista
Não pude suportar a solidão
Por isso tranquei o meu coração

Agora escrevo versos sem paixão
E as palavras nascem pintadas pela ingratidão
Poesias que parecem cálculos matemáticos
Revelam a alma deste ser apático....


Saulo Prado 

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Amor


Um amor que não se cansa
Um amor que se emana
Um amor que não se dói
Um amor que nunca corroí

Um amor que se conquista
Um amor que sempre fica
Um amor que se pode dar
Um amor que não quer esperar

Um amor que esta aqui
Um amor que busca por ti
Um amor que faz parte de mim
Um amor que nunca vai ter fim...


Saulo Prado

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Fábula de um aprendiz

Sentimentos perdidos,
Em meu mundo de conflitos
Uma sede de transformar-me,
Dita o que quero conquistar

Vai alem do material,
E transcende o transcendental
Vivo nesta angustia da busca,
Tentando me apegar ao que é real

Sigo uma só filosofia,
A do amor sendo o oposto da covardia
Não quero nada que não possa doar,
E conquisto tudo que a verdade pode me dar

Não! Eu não sou um santo,
Mas sim um ser humano dotado de fé
Fé que me leva ao mundo da imaginação
Onde o céu não é o limite, mas sim o coração... 


Saulo Prado

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