O nosso amor é um
Calculo matemático
Infiltrado no meio da poesia
E na cama quebramos regras
Fazendo do lençol
O nosso único cúmplice
Jogado ao chão
Na espera de se tornar
Lenço dos nossos sentimentos
É assim que entre quatro paredes
Desenhamos a nossa simetria
No desejo fugaz de que nunca
Amanheça o dia
Mas o desejo se acaba
No ápice do tesão
Transformando a noite
Em mais um tempo de
solidão a dois...
Saulo Prado