domingo, 7 de junho de 2009

Erro de calculo


Um dia eu disse a você
Que o céu era o limite
E que para nós dois
Só existia o numero dois
Meu calculo falhou
E o sonho acabou

Somos agora impar
Embora o desejo ainda seja par
Mas o amor
É uma matemática não exata
Aonde dois pode ser um
Quando a paixão não se divide

Agora não sei o que dizer
Com os olhos cheios d’água
Deixo o tempo falar por nós
Embora o instante seja meu unico algoz...

Saulo Prado

5 comentários:

  1. É... se o amor fosse uma equação matemática ,certamente não seria uma ciencia exata...
    Adorei o poema. Bjos no coração!

    ResponderExcluir
  2. Agradeço pelas palavras deixadas no blog..
    Abraços

    ResponderExcluir
  3. "uma matemática não exata"
    Assim o amor
    Nem sempre n'um só tom
    Regente maior
    De nossas vidas
    Não nos põe nas mãos
    A pauta de sua canção!!!

    Poema que me tocou sobremaneira...
    Pela essência contida!!!

    Beijo, meu Amigo...
    No coração!!!
    Iza

    ResponderExcluir
  4. "Deixo o tempo falar por nós
    Embora o instante seja meu unico algoz..."

    Por mais juras que façamos, e por mais que tenhamos sonhos, só mesmo o tempo pode nos dizer o que acontecerá.......
    Nem sempre temos o que queremos, né?
    Mais dentro de nós temos que fazer com que nossos sonhos sejam reais, para termos a certeza de continuar amando...

    Belas palavras poeta!
    bjs##

    Cris.

    ResponderExcluir
  5. Meu poeta!

    Em amor o ímpar só é aceito para definir o próprio amor.

    Se é para definir a relação tem que ser em par...

    Sempre maravilhosos os seus poemas!!

    Beijos!!!Sonia Regina.

    P.S.Não tenho conseguido acessar o seu blog ,a internet diz que não pode exibir a página,daí o motivo de não ter comentado nos últimos dias.

    ResponderExcluir

"Deixe seu rastro para eu seguir seus passos e descobri você"

Ps: Só lembrando muitos de meus textos são fictícios, delírios deste pseudopoeta...